O que é rede de display? – Definição, características e vantagens da plataforma Google Ads!
O que é rede de display? As campanhas avançadas do Google, também conhecidas como “Google Display Advertising”, ganharam popularidade considerável nos últimos anos, graças ao seu potencial.
Graças a esta forma de display Ads, os anunciantes podem atingir novos clientes, aumentando a possibilidade de dar a conhecer a sua marca, produtos e também aumentar o tráfego no site e app. É um método de tráfego pago que está entre os mais usados.
No conteúdo de hoje, além de explicar de forma detalhada o que é rede de display, vamos trazer todos os detalhes sobre o funcionamento dessa modalidade de tráfego pago oferecida pelo Google. Além disso, também falaremos sobre suas principais vantagens. Vamos lá, leia com a gente!
O que é rede de display?

Mas afinal, o que é rede de display? O “Google Display” facilita muito a expansão publicitária de um anúncio: este tipo de campanhas avançadas consiste em um conteúdo gráfico ou vídeo que permite promover um site, um produto ou marca e até um aplicativo.
De fato, o Google, graças a uma série de sites parceiros, consegue inserir a publicidade que o anunciante criou em seus sites parceiros, para que o próprio anúncio possa ser visualizado por um número cada vez maior de usuários que navegam na web.
Um exemplo clássico da rede de display do Google pode ser a publicidade, considerada por muitos como inconveniente e irritante, que é lançada antes da abertura de um vídeo no site do Youtube.
Aquele anúncio que é frequentemente ignorado pelos usuários pertence à rede de display do Google, que tendo o YouTube como parte da empresa, automaticamente insere os vídeos publicitários antes dos vídeos que você deseja ver.
Outro exemplo pode ser representado por banners de publicidade que são encontrados, por exemplo, nas laterais das páginas do Google, Gmail. Por fim, outra grande atmosfera de espaços display é caracterizada pelos milhões de apps que são usados todos os dias.
O que é rede de display, afinal: o Google Display é, portanto, composto por muitos sites parceiros.
As suas vantagens são diferentes, em primeiro lugar uma maior visibilidade na web, enquanto a segunda se prende com o fato de poder escolher os vários sites em que pretende apresentar o seu anúncio, escolhendo aqueles que você considera mais adequado para seu próprio anúncio.
Configure corretamente a campanha na Rede de Display do Google
Já entendemos o que é rede de display, mas, e como configurá-la? A partir daqui também é possível configurar e modificar a nossa publicidade como entendermos, em alguns passos simples.
É importante ressaltar que na aba “Rede de Display”, é definido o direcionamento de pessoas que você terá que atingir, definindo uma excelente palavra-chave que leva de volta, quem está pesquisando, à sua loja virtual, ao seu site nos diversos banners do Google.
Tudo isso e muito mais, já que para ser notado na web também é aconselhável selecionar a faixa etária que queremos “atingir” com nossa publicidade.
Dessa forma, é importante segmentar seu público-alvo, sabendo responder perguntas do tipo “para quem nosso produto é indicado”, entender se o seu target é idoso ou jovem, seu sexo, etc. Essas são algumas das variáveis que podem ser definidas diretamente na guia rede de display.
Como gerenciar a rede de Display por meio do Google Ads?

Nas versões anteriores do Google Ads, a rede de display era gerenciada em uma área separada, dedicada a habilitar novos anúncios e os alvos e tipo de campanha escolhidos. Essa é a possibilidade de escolher entre:
- Canais;
- Tópicos;
- Palavras;
- Demografia.
Na nova interface do Google Ads, as coisas não mudaram, os mesmos recursos permanecem, mas perfeitamente integrados à interface. Isso permite que você crie campanhas avançadas que estão sempre integradas entre a pesquisa de display e o remarketing.
Quais são os canais de display do Google?

Portanto, os canais da rede de display do Google são sites, aplicativos e vídeos reais que podem hospedar seus gráficos e conteúdo de vídeo. Esses canais podem ser selecionados automaticamente, com base em interesses específicos ou gerenciados de forma individual e totalmente manual.
O Google Ads, por meio da opção “Segmentação contextual”, determina os canais automáticos nos quais publicar os anúncios.
Gerir os posicionamentos de forma autônoma permite aumentar ou diminuir a frequência de publicação dos anúncios, podendo também excluir os posicionamentos com desempenho insatisfatório no tempo. Entenda:
Posicionamento automático
Termo usado nos relatórios do Google Ads para se referir a páginas da web, vídeos e aplicativos na rede de display em que os anúncios são exibidos automaticamente com base na segmentação selecionada.
Ao contrário dos canais gerenciados – as páginas da web, vídeos e aplicativos que você seleciona especificamente para veicular seus anúncios, os canais automáticos são definidos com base em outros métodos de segmentação usados, como palavras-chave ou tópicos.
Como funcionam as veiculações automáticas?
- Se você usar campanhas “Apenas na rede de display” ou “Rede de pesquisa com exibição em display”, além de um método de segmentação alternativo para canais gerenciados, seus anúncios poderão ser exibidos automaticamente em websites da rede de display. Essas publicações serão contadas como posicionamentos automáticos na tabela de estatísticas da guia “Canais”;
- Se não pretender que os seus anúncios sejam apresentados em posicionamentos automáticos, só pode utilizar a segmentação com posicionamentos geridos. Adicione canais gerenciados ao seu grupo de anúncios e deixe a configuração de segmentação padrão “Segmentação e lances” para exibir seus anúncios apenas nos websites de sua escolha.
Canais gerenciados
Ao escolher o direcionamento para “Canais gerenciadas”, você pode escolher entre sites, vídeos no YouTube e milhões de aplicativos onde publicar seus anúncios. Ao contrário dos posicionamentos automáticos em que o Google Ads decide onde publicar com base na escolha de idioma e geolocalização. Mas quais são os benefícios? Veja:
- Os canais gerenciados são um recurso avançado que pode ajudar você a controlar melhor onde seus anúncios são exibidos;
- Você pode aproveitar os canais gerenciados se executar campanhas “Apenas na rede de display” e “Rede de pesquisa com exibição em display”;
- Você pode decidir definir um orçamento de lance para cada site ou aplicativo individual.
Quais são os benefícios do Google Ads?
Já sabemos bem o que é rede de display, mas quais são os benefícios de anunciar no Google Ads? Existem 5 razões pelas quais os anúncios no Google são mais lucrativos do que outras formas de marketing:
- Ele permite que você se conecte com seu público-alvo;
- Cabe no seu orçamento;
- Mostra as estatísticas e os dados da sua campanha em tempo real;
- Tráfego direto para seu site;
- Monitoramento de resultados.
Vantagens de usar o Google Ads
Aumente o reconhecimento da marca
O Google Ads, além de aumentar o tráfego, os cliques e as conversões, é usado para aumentar o reconhecimento da marca. A rede de display do Google conecta você a clientes no lugar certo e na hora certa, em diferentes websites ao redor do mundo. Use a segmentação por canal para alcançar seu público.
Alcança resultados em pouco tempo
Para obter um bom ranking orgânico através de técnicas de SEO é preciso muito mais tempo do que uma campanha de PPC (Pay Per Click) no Google Ads, onde você pode ver os resultados imediatamente. Com o Google Ads, você alcança mais resultados em menos tempo esperado.
Supere sua concorrência no Google SERP
Você pode escolher estratégias de lances automáticos para atingir suas metas e superar os anúncios de seus concorrentes. É uma forma muito inteligente de, por exemplo, posicionar o seu anúncio uma ou duas posições acima do seu principal concorrente: um resultado e tanto, mesmo que pequeno.
Influenciando a decisão de compra
Com a ferramenta de remarketing, você pode exibir anúncios direcionados para as pessoas que já visitaram seu site para levá-las até a compra final do seu produto/serviço. Na realidade, o remarketing é uma das melhores ferramentas para converter uma venda, afinal, a pessoa já demonstrou certo interesse pelo seu produto em questão.
Testes, testes e mais testes
Realize testes A/B no Google Ads para melhorar métricas importantes como CTR e CR (taxa de cliques). Teste diferentes campanhas para ver qual funciona melhor, e, ao final destes testes, escale suas vendas com aquela que melhor se desempenhou.
Crie campanhas estratégicas com base na demografia do usuário
Examine seu público para entender a faixa etária, sexo, origem etc., e melhore sua estratégia para aumentar a taxa de conversão. A segmentação de mercado, neste caso, é de extrema importância para diminuir custos de campanha.
Planeje campanhas para atingir o público certo na hora certa
Decida a hora e o dia em que deseja publicar seus anúncios com base no seu nicho de mercado, nos produtos/serviços que oferece e nos resultados obtidos nos meses anteriores.
Gerencie os custos de publicidade com precisão
Você tem a opção de definir um custo diário máximo. Dessa forma, você nunca excederá seu orçamento. Na realidade, essa é uma das melhores ferramentas do Google Ads, principalmente para quem está iniciando e tem um orçamento reduzido.
Este foi o nosso guia onde buscamos explicar o que é rede de display, como ela funciona e quais são os benefícios e vantagens de utilizar a plataforma do Google Ads. Caso tenha dúvidas sobre a matéria, comente abaixo. Até a próxima!
by Marketing
O que é Growth Marketing? – Definição, fases e diferenças com o marketing tradicional!
O que é Growth Marketing? Apesar de muitas pessoas não fazerem ideia do que se trata, na realidade, é uma prática extremamente eficaz para testar novos produtos dentro dos canais de distribuição escolhidos. Veremos mais sobre sua definição, história de surgimento e funcionamento ao decorrer do conteúdo.
Nesta matéria, não vamos apenas explicar o que é Growth Marketing, mas sim debulhar todos os detalhes dessa prática extremamente recomendada. Leia conosco e saiba mais sobre o assunto, vamos lá!
Introdução ao Growth Marketing

Não se assuste, Growth Marketing não é mais uma palavra inútil em inglês ou a enésima tendência digital passageira vinda dos Estados Unidos. É simplesmente o sinônimo de “Growth Hacking”, outra forma de indicar a mesma disciplina, a mesma abordagem e o mesmo processo.
Por que alguém está usando Growth Marketing em vez de Growth Hacking? A resposta é realmente muito simples: em muitos contextos a palavra “hacking” assusta o interlocutor e se torna muito difícil fazê-lo entender do que você está falando.
No sentido original, a palavra “hacker” tem uma conotação positiva que diz respeito a pensar fora da caixa, querer desmontar a caixa, querer entender como as coisas funcionam para melhorá-las. A partir daí, Growth Hacking, trata-se de uma abordagem não convencional para o crescimento.
A verdade é que para muitas pessoas a palavra “hacker” traz à mente estranhas reportagens onde crianças encapuzadas roubam cartões de crédito em um quarto escuro iluminado apenas pela luz da tela do computador.
Aqui, para evitar tudo isso e quebrar, portanto, uma barreira significativa que pode ser criada com o interlocutor, em muitos contextos, começasse a definir Growth Hacking como Growth Marketing e, consequentemente, a figura do Growth Hacker como Growth Marketer.
Nos Estados Unidos quase ninguém usa mais a expressão “Growth Hacking” e até no Brasil a versão com “marketing”, muito mais suave e muito mais compreensível, está lentamente começando a se espalhar.
O que é Growth Marketing?

Em tradução literal, significa “Marketing de Crescimento”. Então, o que significa Marketing de Crescimento? Vamos entender a definição de Growth Marketing:
“Growth Hacking/Growth Marketing é um processo de rápida experimentação no produto e nos canais de marketing para identificar as formas mais eficazes de fazer crescer um negócio.”
A tradução de Growth Marketing nos mostra uma estratégia voltada para o crescimento. Justamente por isso, o Growth Marketing é muitas vezes associado à fase de startup, mas, na realidade, é útil em todo o ciclo de vida da empresa, para se renovar e acompanhar as mudanças do mercado. Continue lendo conosco para entender mais sobre o funcionamento do Growth Marketing e suas diferenças para o marketing tradicional!
Processo
Growth Marketing é um processo. Isso significa que não é uma atividade única que você pode fazer quando sentir necessidade. Significa que não é uma fórmula mágica, nem um conjunto de truques. Na verdade, tenha cuidado com aqueles que lhe oferecem os truques.
O Growth Hacker é uma pessoa que monta um processo contínuo e rápido baseado em uma série de experimentos que envolvem o marketing e o produto de forma transversal, até encontrar o vencedor, o famoso Growth Hack. Você entenderá mais no tópico sobre como ele funciona. Continue lendo conosco!
Experimentos
Como é feito esse processo de Growth Hacking? Como vamos mencionar no tópico sobre funcionamento, é composto de experimentos.
Experimentos que envolvem todo o produto e toda a equipe, experimentos que são escolhidos, realizados, analisados e então comparados. Continuamente, dia após dia, edição após edição, clique após clique, conversão após conversão.
Antes de prosseguir, gostaríamos de esclarecer algumas coisas sobre os experimentos. Um experimento para ser definido como tal deve respeitar estas três características:
- Mensurável: deve estar intimamente relacionado a uma métrica. Deve ser possível traçar a relação causa-efeito entre o experimento e a métrica que está sendo observada;
- Repetível: deve ser possível recriar as mesmas condições para repetir o experimento. Isso significa que não precisa ser aleatório;
- Escalável: como veremos a seguir, a escalabilidade é a chave para toda empresa. Cada experimento que é configurado deve, portanto, ser não apenas repetível, mas escalável. Se fiz com 1, posso repetir com 10? E com 100?
Eficiência
Todo mundo é bom em fazer crescer um negócio com um grande orçamento. O objetivo do Growth Hacking é otimizar esse processo ao máximo até encontrar a combinação vencedora, aquela que anteriormente chamamos de Growth Hack.
Mas cuidado, se você está pensando que Growth Hacking é uma atividade de orçamento zero, você está muito enganado. Na verdade, este é um dos clássicos “mitos” a serem dissipados quando se trata deste tema.
O Growth Marketing simplesmente faz um uso diferente do orçamento, mas esse aspecto também será explorado mais adiante, por enquanto basta saber que é um uso mais otimizado do orçamento.
Como funciona o Growth Marketing?

Experimentar é a chave para o Growth Marketing, mas há outro ponto fundamental a que deve ser lembrado: identificar os KPIs (Key Performance Indicators) certos para medir os resultados.
Os KPIs fazem parte de Marketing, Desenvolvimento de Produto e Análise de Dados. Essas três áreas são feitas para trabalhar em paralelo para tentar fazer um negócio crescer de forma rápida e sustentável.
Em muitas áreas, infelizmente, o Growth Marketing ainda está associado a uma série de truques e táticas que podem ser aplicados ao seu negócio para alcançar resultados interessantes. Na realidade, não há nada mais falso do que isso, é claro, pois se trata de algo complexo e que precisa de estudo, e não algo simples e milagroso.
Por outro lado, o Growth Marketing é frequentemente confundido com atividades como “marketing de desempenho” ou “otimização da taxa de conversão (CRO)” e, mais uma vez, esse paralelismo é errado, se não totalmente enganoso.
Experimentação contínua
Growth Marketing é um processo com fases bem definidas, baseado no conceito de experimentação contínua, que envolve o marketing em todas as suas vertentes, mas, sobretudo, o produto. De fato, na fase inicial da vida de uma empresa, trabalha-se quase exclusivamente em experimentos de produtos.
São basicamente quatro etapas que são executadas em um ciclo de otimização contínuo:
- Análise: os dados (quantitativos e qualitativos) são coletados para encontrar experimentos para fazer;
- Brainstorming: é feito para gerar experimentos em potencial;
- Priorização: os experimentos são priorizados antes de executá-los;
- Execução: finalmente você começa a executar os experimentos.
Obviamente, sendo um ciclo após a execução, volta-se à análise analisando os dados obtidos do experimento que acabou de terminar. Esses dados serão fundamentais na próxima iteração, onde usaremos as informações que acabamos de obter para fazer um experimento “melhor”.
Mas, o aspecto da multidisciplinaridade, ou seja, diversas fases a serem definidas e resolvidas, não deve ser enganoso. Isso não significa, de fato, que o Growth Hacker/Marketer seja um pau para toda obra.
De fato, seu ponto forte é justamente o foco obsessivo em uma métrica, mesmo que perseguida com uma abordagem holística. Em outras palavras, o objetivo é tão claro e crucial que não importa como você o alcança, desde que funcione.
Quais são as diferenças entre Growth Marketing e Marketing Tradicional?

Nesse ponto, geralmente, vem a fatídica pergunta: mas quais são as diferenças com o marketing comum usado pelas empresas?
Normalmente, essa pergunta é acompanhada por uma série de declarações como “mas eu já uso uma abordagem semelhante há muito tempo” ou “também tomo decisões baseadas em dados”, ou “fazemos muitos testes na agência” e assim por diante. Tudo para poder dizer, na maioria dos casos, “Eu sou Growth Marketer há uma vida, só não sabia que se chamava assim”.
Growth Marketing é marketing. É o futuro do marketing e é o que o marketing deveria ter sido desde o início. Encerramos o parágrafo anterior dizendo que esta é uma nova abordagem queremos partir dali.
A abordagem do Growth Marketing é reconhecida por algumas características específicas. Algumas características típicas do Growth Marketing que o diferenciam do marketing tradicional são as seguintes:
Criativo
Aqui, por criativo, queremos dizer coisas “fora da caixa”. Vende-se uma solução onde aparentemente não há solução. Como mencionamos na primeira frase, trata-se de estar “pensando fora da caixa”, e esse é exatamente o cerne da questão.
Uma solução adaptável
Um Growth Hack geralmente funciona por um período limitado de tempo e quase nunca funciona mais de uma vez. Se você não definir uma abordagem que se adapte ao longo do tempo, com base em recursos e mudança contínua de cenários, seu negócio estará morto antes que você possa dizer “Google Analytics”.
Expansível
Se funcionou para 1 funcionará também para 10? E por 100? E por 1000? Esta é a pergunta chave que você precisa se fazer, por uma razão simples: as empresas precisam escalar. Se o seu método não escalar não é um método, você apenas está atirando ao vento.
Rápido
É bastante claro que em um contexto onde você tem que fazer dezenas ou centenas de experimentos, uma empresa não pode se dar ao luxo de obter os resultados dos experimentos após 2 meses. Você deve obtê-los após 2 semanas.
Aqui a questão é bem simples: trata-se de quantidade, pois quanto mais testes você fizer, mais chance você tem de encontrar a combinação certa. Com a vantagem de que com cada erro você aprendeu alguma coisa.
Outras diferenças entre Growth Marketing e o marketing tradicional
Neste ponto já deve estar mais claro qual é a grande diferença com o Marketing. Onde o Marketing tende a trabalhar no topo do funil e, portanto, em atividades que dizem respeito principalmente às etapas de conscientização e aquisição, o Growth Hacking, em vez disso, vai até o fundo do funil, abrangendo também as etapas de ativação, retenção, receita e referência.
Saiba que o Growth Marketing não inventou nada de novo, apenas “pegou emprestado”, os elementos existentes e os fundiu em uma nova abordagem com uma estrutura bem estruturada, sendo ainda mais preciso.
Alguns desses elementos vêm do marketing digital, outros vêm do mundo da Gestão de Produtos, outros ainda vêm do mundo das startups. Apenas para dar alguns exemplos, o Growth Hacking faz uso extensivo de:
Funil Pirata
Framework concebido em 2007 por Dave McClure (fundador de 500 startups) que divide cada negócio em 5-6 etapas precisas e identifica métricas claras para cada uma delas, para manter tudo sob controle.
Metodologia de Desenvolvimento de Clientes
Metodologia de Desenvolvimento de Clientes idealizada por Steve Blank (um dos pais do Lean Startup) estruturada em 4 etapas muito específicas para o desenvolvimento de startups inovadoras.
Metodologia Lean Startup
Metodologia Lean Startup idealizada por Eric Ries e Steve Blank para validação rápida de negócios, baseada em ciclos rápidos (por isso se encaixa tão bem com o Growth Marketing) de construir, medir e aprender.
Como você pode ver, esta é uma metodologia muito clara baseada em ferramentas conhecidas. Acrescentamos que ao longo dos anos nasceram outros frameworks e métodos de suporte que te ajudam nas várias fases de um processo de Growth Hacking.
Esperamos ter respondido de uma vez por todas à pergunta sobre as diferenças entre o Growth Marketing em relação ao marketing tradicional.
Orçamento no Growth Marketing
Growth Hacking não é absolutamente uma atividade livre de custos, pelo contrário, o orçamento é necessário. A principal diferença é que ele é alocado de forma diferente. Para fazer um paralelismo simples poderíamos dizer que onde no marketing existe o conceito de “campanha” no Growth Hacking existe o de “experiência”.
No primeiro caso, o orçamento disponível é alocado para a campanha que terá sua duração e, ao final, seus resultados. No Growth Hacking, por outro lado, o orçamento é dividido em pequenos “mini orçamentos” para realizar uma série de experimentos (que em 90% dos casos falharão) e quando o experimento vencedor for encontrado, prossiga com o dobro e use o grande orçamento!
Growth Marketing não é melhor que o Marketing Tradicional
Antes de atrair a ira de todos os profissionais de marketing, queremos esclarecer uma coisa: Growth Marketing não é melhor do que o marketing tradicional.
Nós nunca dissemos isso, e você nunca vai nos ver escrevendo algo assim. Manchetes como “Marketing está morto” ou “Growth Marketing mata o marketing tradicional”, são deixadas para aqueles que gostam de chamar atenção e vivem de clickbaits. São duas atividades diferentes, com objetivos diferentes e úteis em duas fases distintas.
Este foi o nosso guia sobre tudo o que você precisa saber sobre Growth Marketing. E a sua empresa, há possui um profissional especializado na área? Ficou com dúvidas sobre o assunto? Comente abaixo que vamos lhe responder. Até a próxima!

Como fazer tráfego pago no Instagram? – Entenda mais sobre o Instagram ADS!
Como fazer tráfego pago no Instagram? Sabia que existem mais de 2 milhões de empresas que utilizam o Instagram ADS para interceptar novos públicos, engajar seus seguidores e promover produtos e/ou serviços? Você pode ser uma dessas empresas que podem, literalmente, faturar através dessa incrível rede social.
No conteúdo de hoje, vamos explicar não somente o que é, mas também ensinar a como fazer tráfego pago no Instagram, além de citar todas as suas características de conhecimento essencial. Portanto, caso queira entender melhor sobre o assunto, acompanhe-nos até o final da matéria para maiores detalhes. Vamos lá, leia com a gente!
O que é tráfego pago no Instagram?

Afinal, o que é tráfego pago no Instagram? Nomeadamente Instagram ADS, é a publicidade do Instagram, ou seja, a criação de conteúdo patrocinado para atingir um público grande e direcionado.
Existem várias razões pelas quais uma empresa ou freelancer decide investir um orçamento em anúncios pagos, mas em geral eles são usados principalmente para aumentar o reconhecimento da marca, direcionar o tráfego para um site, gerar leads e direcionar os contatos adquiridos para um funil de vendas.
Como o Instagram é uma plataforma visual, ele é indicado para engajar conteúdos que deixam o texto em segundo plano e isso funciona!
A publicidade no Instagram é adequada para o seu negócio?
Se você está se perguntando que tipo de público é o Instagram para entender se ele é adequado para o seu negócio, então deve saber que ela é branda, podendo atingir diversos públicos, porém, ainda é majoritariamente representada por jovens.
Desde que os stories foram introduzidos, a plataforma subitamente se tornou povoada por jovens – extremamente jovens. De qualquer forma, um pouco como aconteceu com o Facebook em sua época, a plataforma deve crescer e veremos cada vez mais pessoas com mais idade entrando – ou continuando, afinal todos envelhecem – no Instagram.
O que é importante e os anunciantes devem saber é que o Instagram usa a demografia do Facebook para veicular os anúncios. Isso o torna uma ferramenta extremamente útil mesmo para quem tem como alvo um público de nicho, já que o Facebook oferece opções de segmentação muito detalhadas.
Quanto custa os anúncios do Instagram?

Já entendemos o que é tráfego pago no Instagram, mas e quanto custa? Como fazer tráfego pago no Instagram? Esta pergunta é quase impossível de responder, porque os custos são baseados em uma ampla variedade de fatores. Ele começa a partir de uma base de CPC (custo por clique) e CPM (custo por mil) e os preços são determinados por um leilão.
No entanto, os anunciantes ainda podem controlar como os orçamentos são alocados. Por exemplo, você pode escolher entre um investimento diário para limitar o valor gasto ou um orçamento total para definir uma data de término.
Outros métodos de controle incluem o agendamento de anúncios (por exemplo, excluindo determinados horários e dias), definir o método de exibição ou até mesmo o valor do lance (manual ou automático).
Como fazer tráfego pago no Instagram: como configurar Instagram ADS pelo Gerenciador de Negócios?

Como fazer tráfego pago no Instagram? Como configurar o tráfego pago no Instagram a partir do Gerenciador de Negócios do Facebook? A primeira coisa a fazer é conectar sua conta do Instagram ao Gerenciador de Negócios do Facebook e isso pode ser feito em “Configurações do Gerenciador de Negócios”. Feito isso, tudo o que você precisa fazer é escolher sua meta de ADS do Instagram:
- Reconhecimento da marca: essa é a meta mais padrão, útil para exibir seus anúncios para mais pessoas em potencial que possam estar interessadas;
- Cobertura: para maximizar o número de pessoas que visualizam seu anúncio;
- Tráfego: para trazer pessoas ao seu site;
- Interação: para obter curtidas, reações, compartilhamentos e engajamento nas postagens, para conseguir novos seguidores na página e para respostas a eventos (os dois últimos não estão disponíveis para Instagram);
- Instalações de aplicativos: para aumentar o número de downloads de aplicativos;
- Visualização de vídeos: para aumentar o número de pessoas que veem um determinado vídeo;
- Geração de leads: adquirir leads qualificados por meio de formulário pré-preenchido e gerado pelo Facebook. Atualmente, o Instagram suporta apenas campos de e-mail, nome completo, número de telefone e gênero;
- Conversões: para gerar conversões dentro de um site.
Existem alguns objetivos que não mencionamos. Estes não são compatíveis com o Instagram ADS. Depois de escolher sua meta de marketing, você precisará segmentar seus usuários.
Você pode fazer isso por meio da segmentação demográfica (definindo local, idade, sexo e interesses) ou por meio da geração de um público semelhante, ou seja, um público semelhante em comparação com outros segmentos de público enviados.
Agora é só escolher o posicionamento, que é a plataforma e o local de exibição do anúncio. Se você quiser que isso apareça apenas no Instagram, lembre-se de ir em “Editar canais” e excluir os que não forem relevantes para sua meta.
Na tela dedicada aos grupos de publicidade, você pode finalmente definir o orçamento, definir os dias e horários de publicação e o tipo de oferta (se automática ou manual). Agora tudo o que você precisa fazer é criar seu anúncio no Instagram.
Como aumentar o alcance do tráfego pago no Instagram?
E como aumentar o alcance do tráfego pago no Instagram? Além de dominar todo o mercado ADS com propriedade, ou seja, conhecer mais sobre as plataformas de gerenciamento e criação de campanhas, é necessário também dar a devida atenção para os métodos de segmentação de mercado.
Aqui mesmo em nosso site já trouxemos um conteúdo exclusivo sobre o assunto. Basicamente, de nada adianta editar canais, definir dias e horários e orçamentos, se você não conhece bem o público para o qual está anunciando. Dessa forma, quanto mais segmentado for o seu público, melhores serão os resultados de sua empresa.
Caso não queira aprender mais sobre o assunto, mas esteja buscando por resultados expressivos, a melhor recomendação que podemos dar é que contrate uma agência que trabalhe com tráfego pago no Instagram, ou de maneira mais particular, um gestor de tráfego.
Este foi o nosso conteúdo onde buscamos especificar, de forma clara e direta, o que é tráfego pago no Instagram. Esperamos ter ajudado com a sua dúvida. Caso ainda tenha alguma, comente abaixo que vamos lhe responder. Até a próxima!

by Marketing
O que é CPA, CPM e CPC no marketing digital? – Definição, características e aplicação!
O que é CPA, CPM e CPC no marketing digital? De que forma essas métricas podem afetar as estratégias do marketing digital de uma empresa? É fundamental entender melhor todas as métricas de custo de aquisição, ação e cliques que são utilizados no planejamento de mídia.
Dessa forma, é possível melhor gerir possíveis campanhas em busca de resultados esperados, evitando possíveis erros na hora das contas. Portanto, caso você queira saber e entender melhor o que é CPA, CPM e CPC no marketing digital, acompanhe-nos até o final do conteúdo para maiores detalhes. Vamos lá, leia com a gente!
O que é CPA (Custo por Ação)?

Afinal, o que é CPA? O modelo de pagamento “Custo por Ação” (em inglês “Cost per Action”) cobra do anunciante apenas se o usuário realizar determinada ação definida anteriormente (por exemplo, uma compra).
Custo por ação no marketing digital
CPA significa “Custo por Ação” e é uma forma de pagamento segundo a qual o anunciante tem que pagar um determinado valor apenas caso o usuário realize uma determinada ação na página designada. Esta conversão pode dizer respeito, por exemplo, à compra de um produto, à subscrição de uma newsletter ou ao download de um documento.
Custo por Ação x Custo por Aquisição
No caso do “Custo por Aquisição”, abreviado por sua vez em CPA, o pagamento do valor é debitado apenas no momento da compra.
Vantagens do Custo por Ação
A estrutura deste método permanece transparente: cada conversão custa um valor previamente acordado, permitindo ao anunciante limitar os riscos e aumentar a rentabilidade.
Além disso, como apenas as ações relacionadas ao site são pagas, será mais fácil para o anunciante avaliar a campanha. Na verdade, bastará extrapolar os dados de uma ferramenta de análise (como o Google Analytics), sem precisar depender da rede de publicidade.
Desvantagens do Custo por Ação
As campanhas de CPA têm um custo base maior do que aqueles modelos que calculam apenas cliques, o que é compreensível se você acha que é necessário um nível muito maior de engajamento do usuário, que não se limita a clicar em um banner.
CPA no Google AdWords
Na plataforma AdWords, o Google oferece uma estratégia chamada “CPA Target”: não é um cálculo de CPA real, mas uma otimização entre custos de CPC e lucro de conversão.
O papel do custo por ação na otimização de mecanismos de pesquisa
Na interpretação restrita do conceito de SEO, o CPA não desempenha nenhum papel, pois os usuários acessam o site por meio de anúncios, não de resultados orgânicos. O fato de o usuário, ao chegar à página, realizar determinada ação, depende do que esta lhe oferece. A otimização do mecanismo de pesquisa pode, portanto, melhorar o retorno do investimento das campanhas de CPA.
Como o CPA é calculado?
A fórmula básica para calcular o custo por ação é a seguinte:
- CPA = (custo total das conversões ÷ número total de conversões).
O que é CPM (Custo por Mil)?

Afinal, o que é CPM? O modelo “Custo por Mil” (em inglês Cost per Mille), refere-se ao custo de aquisição de mil impressões de anúncios em vendas de publicidade online. Esse modelo de pagamento contrasta com outros modelos populares no setor de marketing de desempenho, como CPC (custo por clique) ou CPI (custo por impressão).
O modelo CPM é geralmente usado em duas áreas:
- Para aquisição de espaços publicitários em vídeo ou em formato de branding;
- Para monetizar espaço publicitário no aplicativo.
Normalmente num contexto de publicidade performática, o modelo CPM é utilizado principalmente para compreender o valor dos espaços adquiridos, mas não como valor de referência.
Por que é importante conhecer o CPM?
O valor monetário das impressões de um posicionamento no aplicativo indica o quão exclusivo ou “Premium” pode ser o tráfego proveniente desse aplicativo.
Conhecer esse valor nos ajuda a entender, durante as atividades de aquisição de desempenho, quanto podem custar os vários posicionamentos no aplicativo escolhidos e, portanto, justificar as várias atividades de otimização com base no custo final de aquisição.
Embora em um contexto de performance, o CPM de um posicionamento não seja tão importante quanto o do CPC ou do CPI, é fundamental entender que se um publisher não dá visibilidade nas impressões, e, portanto, nem mesmo no CPM, há mais risco de estar sujeito a atividades fraudulentas.
Como o CPM é calculado?
A fórmula básica para calcular o custo por mil é a seguinte:
- CPM = (gasto total da campanha ÷ número de impressões de anúncios) x 1.000.
O que é custo por clique (CPC)?

Afinal, o que é CPC? Para esclarecer da melhor maneira possível o que é “Custo por Clique” (em inglês “Cost per Click”), aqui está a definição:
- Custo por clique é o custo que o anunciante gasta por cada clique em sua campanha publicitária.
Quando você busca por palavras-chave, os dados mais importantes são o volume médio de buscas, ou seja, quando a palavra é buscada, os percentuais de facilidade e dificuldade de posicionamento e o CPC, o custo médio por cada clique que você receberá assim que a página estiver posicionada.
Um dos erros mais comuns de quem aborda essa atividade é dar grande importância ao volume de buscas, quando o dado mais importante para um site com objetivos de marketing é o CPC.
Graças a esses dados, você pode entender se aquele setor realmente tem um mercado, se faz sentido investir online e estabelecer o retorno econômico do investimento com uma análise cuidadosa do mercado.
Como o CPC é calculado?
E agora talvez a parte que mais lhe interessa: como é calculado o custo por clique? Dentro de suas campanhas esse valor é facilmente calculado dividindo o custo total pelo número de cliques que você recebeu em sua página. Dessa forma, a fórmula fica dessa maneira:
- CPC: (custo total ÷ número de cliques).
Este foi o nosso guia onde buscamos explicamos o que é CPA, CPM e CPC no marketing digital. Esperamos ter sanado todas as suas dúvidas sobre o assunto. Caso ainda possua alguma, comente abaixo que vamos lhe ajudar. Até a próxima!

by Marketing
Canais de marketing: definição, política de distribuição, funções e tipos!
O que são canais de marketing? Trabalhar com marketing é uma tarefa que exige busca de conhecimento constante, principalmente porque a prática se encaixa muito em um setor que está em constante evolução e mudança: a internet. Por essas e outras, quase todos os anos temos mudanças significativas na forma de atuação.
Uma prova disso são os canais de marketing, que, embora estejam presente há um bom tempo na vida do gestor, moldaram-se de acordo com o avanço da tecnologia. No conteúdo de hoje, vamos explicar a você, nosso leitor, o que são canais de marketing. Leia conosco e entenda mais sobre o assunto, vamos lá!
O que são canais de marketing?

Mas afinal, o que são canais de marketing? Também conhecidos como “canais de distribuição”, trata-se da sequência de intermediários comerciais (empresas ou particulares) que providenciam a passagem de mercadorias do produtor ao comprador final. A principal tarefa dos canais de distribuição é disponibilizar os produtos na hora, nos lugares e da maneira desejada pelos consumidores.
A função essencial de um canal de comercialização (ou canal de distribuição, sistema de distribuição ou canal comercial) é a transferência de um ativo e do respectivo título. Desse canal, fazem parte o produtor, o cliente final e todos os intermediários participantes desta transferência.
Os intermediários comerciais nem sempre lidam com a transferência física de mercadorias. Para isso, são utilizados prestadores de serviços especializados, como transportadores, que não fazem parte do canal de distribuição, mas são apenas uma ferramenta.
O termo “intermediário comercial” se refere àquele indivíduo ou organização que favorece a transição para o mercado, tanto se tornando proprietário das mercadorias, como no caso de atacadistas e revendedores, quanto negociando vendas por conta de terceiros, como no caso de agentes e corretores.
Além disso, os intermediários podem tomar posse física das mercadorias, por exemplo, os varejistas, ou podem simplesmente receber um pedido enquanto as mercadorias são transferidas diretamente do vendedor para o comprador.
Política de distribuição e canais de marketing: não se trata da mesma coisa!
Apesar de serem termos semelhantes, os canais de distribuição, vulgo canais de marketing, não se tratam da mesma coisa que a política de distribuição. Enquanto o primeiro é usado para definir os caminhos propriamente ditos a serem tomados, a definição de política de distribuição é a seguinte:
“Série de escolhas de marketing em relação aos canais de distribuição e ao número e tipo de intermediários comerciais a serem utilizados para atingir determinados objetivos de vendas, além da política de push e pull.”
Qual a função dos canais de distribuição?
A função econômica do canal de distribuição é extremamente importante porque possibilita o encontro entre oferta e demanda, superando os obstáculos que impossibilitariam o encontro ou, em todo caso, acabou sendo muito insatisfatório.
Resolução de problemas geográficos
Em outras palavras, os canais de marketing tem a função de resolver os diferentes tipos de problemas existentes entre a empresa e o mercado. O problema mais óbvio é o geográfico: a empresa produz em um ou poucos pontos enquanto os consumidores estão espalhados por todo o território.
Para viabilizar a compra, o produto deve ser facilmente acessível ao cliente final, e sua disponibilidade permite satisfazer a demanda e realizar os esforços globais de marketing da empresa com a venda.
Uma má distribuição por outro lado, além de limitar as vendas da empresa, pode até aumentar as da concorrência. De fato, para satisfazer a necessidade percebida, o consumidor comprará de marcas/empresas diferentes.
Resolução de problemas relacionados a lacuna temporal
A lacuna temporal decorre, por um lado, da necessidade de planejamento da atividade produtiva e, por outro, dos hábitos e comportamento do consumidor. De fato, podem passar vários meses entre o momento da produção e o consumo do bem, esse intervalo é praticamente dividido entre os diversos assuntos dos canais de marketing.
Resolução de problemas relacionados a falta de informação sobre o público-alvo
Os canais de marketing também contribuem para superar uma importante falta de conhecimento. A empresa não sabe quais indivíduos estão interessados no produto. A distribuição leva os interessados aos pontos de venda (ou os procura pessoalmente) e estes recebem em troca uma série de informações e comunicações necessárias para a tomada de decisão de compra.
Resolução de problemas relacionados a lacuna tecnológica
No fim, a última distonia importante entre produção e consumo pode ser definida como uma lacuna tecnológica. Deve-se essencialmente às necessidades de “grandes quantidades” associadas à produção industrial com as de “pequenas quantidades” inerentes ao consumo individual.
Os canais de marketing oferecem quantidades fracionárias e controlam o fluxo para melhor atender a demanda. O marketing de produtos de consumo é aquele em que a distribuição desempenha o papel mais importante, uma vez que as lacunas acima mencionadas são extremas.
Principais tipos de canais de marketing
Tradicionalmente, o canal de marketing é definido como direto, quando não há intermediários entre a empresa e o comprador final, e indireto, quando são inseridos os intermediários (agentes, atacadistas, distribuidores varejistas, etc.) entre a empresa e o comprador final, que exercem diferentes funções de canal.
Abaixo estão as principais características de cada tipo de canal:
Canal direto
O canal direto representa o tipo de distribuição mais simplificado, pois apresenta apenas dois atores: o produtor/vendedor e o comprador/consumidor, dando assim ao produtor total controle sobre a distribuição.
No entanto, a construção de um sistema de distribuição direta eficaz, especialmente de bens de consumo, é muito caro e apresenta dificuldades consideráveis. O canal direto é difundido, por exemplo, no setor de seguros, onde muitas empresas colocam seus serviços financeiros por meio de agências de vendas.
Além disso, os fabricantes de bens industriais geralmente vendem diretamente aos usuários finais. Isso se deve ao número limitado de clientes em potencial, ao valor médio consistente do pedido e à necessidade do usuário também ter um serviço junto com o bem adquirido: por exemplo, garantia, assistência, manutenção, etc.
Canais de marketing eletrônico
Outras formas de relacionamento direto com os clientes dizem respeito aos canais de marketing eletrônico ou direto. Estes últimos são utilizados por um número cada vez maior de empresas para desenvolver e reter cada vez mais sua base de clientes.
Enquanto algumas empresas utilizam esses canais de marketing, muitas vezes em sinergia com os tradicionais, para aumentar as vendas, outras empresas vendem produtos exclusivamente por meio de canais de marketing direto (e-commerce).
De qualquer forma, como não há intermediários com o canal direto, o fabricante integra todas as funções do canal (um exemplo claro disso acontece no dropshipping). Assim como no caso do varejista tradicional, o intermediário online cuida das transações e de funções semelhantes de informação e assistência, mas com custos menores em virtude da ausência de encargos para as estruturas físicas de vendas.
Canal indireto
O canal indireto, por sua vez, é definido como curto, quando há apenas um intermediário, e longo, quando há vários intermediários. O canal curto é normalmente identificado em mercadorias que são distribuídas com o único intermediário do varejista, que compra do produtor e vende ao consumidor.
A realidade das vendas no varejo, no entanto, diversificou-se cada vez mais ao longo do tempo: ao lado da tradicional loja local, há já algum tempo que se organiza a distribuição com base em estruturas muito maiores, a distribuição moderna inclui grandes empresas de varejo e organizações de varejistas associados em várias formas, como grupos de compras.
Em alguns setores, tipicamente os de bens de prestígio, onde a imagem e os conteúdos simbólicos do produto são elementos fundamentais nas razões de compra, o produtor deve garantir uma quantidade e tipo de pontos de venda sintonizados com a imagem da marca (identidade visual).
Essa distribuição, realizada através de lojas com características particulares solicitadas pelo fabricante, é definida como distribuição seletiva (pense, por exemplo, nos setores de moda ou cosméticos).
Se necessidades específicas do produto ou serviço exigirem fortes sinergias entre fabricante e distribuidor varejista, a distribuição exclusiva é adotada. Neste caso, o varejista recebe uma área de monopólio para a marca negociada.
Escolha do canal de distribuição
A política de distribuição envolve a escolha do canal de distribuição. No que diz respeito aos bens de capital, o canal mais utilizado é o direto, enquanto no que diz respeito aos bens de consumo, a escolha do canal de distribuição é afetada por muitos fatores, tais como:
- Bens perecíveis: se um produto for perecível, sua distribuição deve ocorrer privilegiando canais diretos ou curtos;
- Ampla gama de produtos: se uma empresa industrial pode oferecer uma ampla gama de produtos, pode-se usar o canal curto. Se o produto oferecido pelo fabricante é limitado, o varejista tende a recorrer ao atacadista, que é capaz de oferecer uma variedade de itens;
- Complexidade dos produtos: quanto mais complexo for um produto, a empresa que o propõe ao cliente deve estar adequadamente treinada e preparada;
- Características do sistema de distribuição: o canal curto é privilegiado na relação com a grande distribuição, enquanto o canal longo é usado principalmente para o varejo tradicional.
No que diz respeito ao número de intermediários, existem três tipos de distribuição:
- Distribuição intensiva: tende a obter o máximo grau de cobertura de mercado, explorando todos os segmentos da demanda. Neste caso, serão utilizados diferentes tipos de canais de marketing;
- Distribuição seletiva: com a oferta de um determinado produto, destina-se a um público-alvo específico;
- Distribuição exclusiva: implica a escolha de alguns intermediários, cada um dos quais é o único a receber os produtos em determinada área. Os comerciantes que concordam em cooperar são chamados de revendedores.
Como parte da política de distribuição, também é necessário escolher entre push e pull:
- Push: aos intermediários é incumbida a tarefa de impulsionar a venda dos produtos ao consumidor final por meio de sugestões e ações promocionais, em troca de prêmios por parte dos produtores. Esta política é adequada para produtos de alta qualidade e preços elevados;
- Pull: implementado pelos próprios produtores, que puxam os consumidores para si solicitando demanda principalmente por meio de publicidade.
Trade marketing nos canais de marketing
O trade marketing se trata de um conjunto de estratégias e atividades que os produtores de bens realizam para gerir eficazmente as relações com os canais de marketing. Feitas as escolhas de distribuição, as empresas industriais devem “ganhar” a colaboração dos canais escolhidos para a promoção do produto.
A concorrência entre empresas industriais ocorre em torno do consumidor. Para vender, é preciso também conquistar a distribuição. As vantagens do produto devem parecer interessantes e apreciáveis tanto para quem compra para consumir quanto para quem compra para revender. Pode assim dizer-se que:
- A área de atuação do marketing orientado para o cliente está centrada no portfólio de produtos;
- O trade marketing leva à valorização de uma série de serviços em prol do distribuidor.
Merchandising
O merchandising é uma das alavancas mais importantes do trade marketing. Trata-se de um conjunto de técnicas de comunicação, implementadas pelo produtor e pelo distribuidor no ponto de venda, para solicitar um determinado comportamento de compra no consumidor.
Para estimular os consumidores a adotarem os comportamentos desejados, o merchandising faz uso de ações promocionais no ponto de venda. Outras ferramentas típicas de merchandising são:
1. Layout de equipamentos
Consiste na resolução de problemas relativos à atribuição da superfície aos vários departamentos de produto, à disposição dos equipamentos e à definição do percurso do cliente (canal de marketing que o fez chegar até o produto).
2. Layout do produto
Trata dos problemas de localização das mercadorias no ponto de venda, que devem permitir o maior volume de receitas. A sequência de departamentos e mercadorias deve levar o consumidor a percorrer toda a área de exposição, encontrando primeiro os itens supérfluos, depois os mais úteis e depois os indispensáveis.
3. Exibição
Critérios que orientam os métodos de exibição das diversas linhas de produtos de uma determinada categoria de produto. A solução mais adotada pelos distribuidores é aquela que organiza as diferentes linhas de produtos na vertical e as diferentes marcas na horizontal.
Preço
Outra alavanca do trade marketing dentro dos canais de marketing é o preço, que consiste em dar descontos e concessões às empresas de distribuição. Sobre isso, falaremos no próximo tópico, para finalizar nosso conteúdo sobre canais de marketing, sobre os critérios de precificação correta para a prática. Continue lendo conosco!
Principais métodos e estratégias de precificação: como definir o preço de um produto?
O preço definido pela empresa deve “se posicionar” entre um valor muito alto para gerar demanda do consumidor e um valor muito baixo para gerar lucro, lembrando-se sempre dos custos gerais, incluindo aqueles relacionados com os canais de marketing.
A percepção dos consumidores sobre o valor do produto determina o preço máximo que a empresa pode atingir: se o preço ultrapassar esse limite, os consumidores não compram. Já os custos do produto definem o preço mínimo que a empresa deve escolher para cobrir os custos e não incorrer em prejuízos.
Além disso, na determinação do preço, a empresa deve levar em consideração fatores internos e externos, como as estratégias e preços dos concorrentes, além da sua estratégia de canais de distribuição.
Na prática, existem três métodos que podem orientar a determinação do preço de um produto. Vejamos quais são:
1. Métodos orientados para os custos e lucro
No que diz respeito aos métodos orientados para o custo, é possível citar como exemplo uma das estratégias de precificação mais comuns e elementares, a saber, o markup, pelo qual o preço de venda de um produto é determinado pela adição de um markup padrão ao custo que o produto tem para a empresa, correspondendo, portanto, à margem de lucro relativa.
Por outro lado, outro método, sempre orientado para os custos, baseia-se no retorno do investimento: neste caso, a empresa estabelece uma taxa de retorno sobre o investimento a atingir e o preço é definido tendo em conta o cumprimento deste objetivo.
2. Métodos orientados pela demanda (consumidores)
Quanto aos métodos de precificação por demanda, eles se baseiam na análise da percepção e avaliação que os consumidores fazem do produto e quanto estariam dispostos a pagar por ele.
Pense, por exemplo, no mundo do turismo e como as empresas aumentam os preços das viagens na alta temporada (já que os consumidores estão dispostos a gastar mais nessas épocas do ano) em comparação com o que acontece na baixa temporada.
A pesquisa de marketing é particularmente útil para obter esses dados e, portanto, identificar o método mais adequado para maximizar o lucro.
Deve-se ressaltar que se a empresa não tiver uma ideia realista do valor percebido do produto pelos consumidores, poderia fixar um preço muito alto ou muito baixo em relação ao que o primeiro estaria disposto a pagar.
3. Métodos orientados por concorrentes
Alguns métodos são mais orientados pela análise dos concorrentes, porque os preços são muitas vezes uma “reação” aos dos concorrentes.
Nesses casos, os preços competitivos servem como referência para determinar os preços de seus produtos. Especialmente para categorias de produtos em que há uma alta sensibilidade ao preço, as empresas às vezes buscam um preço um pouco mais baixo ou oferecem ofertas especiais, o que pode afetar a escolha do consumidor.
Este foi o nosso guia de tudo sobre canais de marketing. Caso ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, comente abaixo que vamos lhe responder. Até a próxima!
by Marketing
O que é CAC? – Definição, fórmula, técnicas, relação com Inbound Marketing e mais!
O que é CAC? Entender melhor sobre termos como CAC pode ajudar sua empresa a se posicionar de uma maneira diferente no mercado, mas principalmente, a reduzir os seus custos.
Quantas vezes você já se perguntou se os investimentos de marketing que você está fazendo para promover sua empresa são realmente eficazes. E quantas vezes todos os empresários que montam campanhas promocionais para atrair novos clientes já se perguntaram?
Em suma, esta é uma pergunta muito importante para quem realmente pretende entrar no seu mercado alvo e ter a resposta é um verdadeiro privilégio. Vamos ver em detalhes o que é e quais são as estratégias para melhorar o desempenho. Leia conosco e entenda o que é CAC, vamos lá!
O que é CAC, o Custo de Aquisição de Clientes?

Mas afinal, o que é CAC? Acrônimo para o termo em inglês “Customer Acquisition Cost”, ou em português “Custo de Aquisição do Cliente”, é a soma que você está realmente disposto a gastar para conseguir um cliente.
Querendo sintetizar ao máximo, para que você entenda rapidamente já nas primeiras linhas deste artigo do que estamos falando, essa sigla indica o gasto a ser feito para convencer em um determinado período de tempo (por exemplo, um dia, uma semana ou um mês) um potencial comprador a gastar algo para comprar seus serviços (ou seus produtos).
Então, resumindo de forma extremamente breve, trata-se do quanto você gasta para conseguir um novo cliente (ou lead), que será convertido em venda.
Esta ferramenta deve ser considerada em sua totalidade e não como uma mera definição. Para realmente entender como funciona, todas as operações realizadas com métodos precisos de marketing devem ser consideradas: das campanhas publicitárias ao uso de mídias sociais e SEO, das ligações à impressão de material promocional.
Tudo isso foi gasto, em termos de recursos, para promover tanto em termos de criatividade, produção e técnica, mas também salários, bônus, comissões e outros custos necessários para atrair novos potenciais “leads”.
Mas também é preciso entender quantos clientes foram conquistados graças aos investimentos: será preciso aplicar uma fórmula. Por isso, se você está gerenciando ou pretende planejar uma campanha de aquisição online, não pode subestimar esses parâmetros.
O que são leads?
A definição de lead que deve ser compartilhada entre vendas e marketing corresponde à descrição do cliente ideal para a empresa que no Inbound Marketing corresponde à persona do comprador.
O lead é uma pessoa que preencheu um formulário no site, que ligou para a empresa em busca de informações, que ativou uma conversa no chat ou que interagiu em perfis sociais.
O que é um lead para a equipe de marketing? A definição pode ser a mesma acima. Para os profissionais de marketing é um dado mensurável e verificável, pois uma vez averiguada a veracidade do endereço de e-mail ou número de telefone, é um contato válido.
Nesse momento, estratégias de nutrição de leads devem ser acionadas para prepará-lo para a transição para o comercial. Portanto, correlacionando-o com o CAC, todo investimento nutrido para manter ou lead e convertê-lo em um comprador, em resumo, é conhecido como Custo de Aquisição do Cliente.
Como você define um lead válido?
Graças às informações obtidas através de um bom software de automação de marketing, fica fácil entender o tipo de lead que possui a maior taxa de conversão em clientes. Dentre a taxa de conversão, podemos também comparar com o CAC, e entender qual a melhor conversão dentro de um custo menor de aquisição.
Basta analisar os dados demográficos, geográficos e de comportamento online e identificar aqueles comuns ao cliente ideal para a empresa. O canal de onde vem o contato também é relevante, por exemplo, você pode perceber que os do Instagram são mais propensos a finalizar a compra.
O segundo passo é definir um sistema de qualificação de leads. Por exemplo, em muitas plataformas do tipo CRM (softwares de gestão de relacionamento com o cliente), existem seções de pontuação de leads, que permitem atribuir uma pontuação a cada ação realizada pelo contato, como baixar um conteúdo Premium oferecido via e-mail marketing, por exemplo.
Quando um contato direto ou demonstração do produto é solicitado, o sistema pode ser configurado para enviar uma notificação imediata à equipe de vendas. Desta forma, não há perda de tempo e as prioridades certas são dadas às atividades.
Dentro do sistema de qualificação de leads, é bom esclarecer o significado dado aos diferentes termos: lead, contato e oportunidade de negócio. Entenda:
- Lead: está no topo do funil, precisa ser alimentado para passar para a equipe de vendas;
- Contato: já foi contatado pela equipe de vendas, também pode ser um cliente já adquirido (com um CAC definido);
- Oportunidade de negócio: está em estágio avançado do processo de compra e o vendedor vê possibilidades de finalizar a venda. Abordados nesta fase são preços, condições de venda, comparação com concorrentes e assim por diante.
Por que calcular o Custo de Aquisição de Clientes?

Poder entender exatamente qual é a resposta para essa pergunta pode realmente transformar uma empresa que acredita, de alguma forma, nos investimentos e estratégias de publicidade a serem implementadas para crescer e alcançar novos e potenciais clientes.
De fato, entender qual é o custo a gastar com tudo isso, mesmo que aproximado, de fato, permite evitar exceder as despesas que você espera ter que realizar e colocar em risco a margem de lucro que você imagina poder obter, o que é então uma das principais causas do desaparecimento das pequenas empresas.
Portanto, o CAC é útil porque permite entender se o resultado que foi obtido, no final, valeu o investimento inicial. Mas também é útil para entender qual é a margem de lucro de um negócio.
Fórmula do CAC: como aplicá-la?

Mas, e a fórmula do CAC, como aplicá-la na prática? Existe uma fórmula muito simples pela qual você pode calcular esse valor. Basta dividir a soma de todos os gastos realizados em estratégias de marketing para os clientes adquiridos com esse gasto. A fórmula para obter o índice é:
- Soma das despesas alocadas para estratégias de marketing voltadas para venda ÷ clientes que compraram graças a essas despesas incorridas.
No entanto, um CAC baixo não coincide necessariamente com um trabalho excelente: os dados devem ser contextualizados não tanto de forma absoluta, mas sim de forma relativa. Tudo depende, de fato, das margens de lucro obtidas.
Como melhorar o custo de aquisição de clientes CAC?

Melhorar a técnica de conversão é a solução mais eficaz para você: refinar as métricas de conversão no site, definir metas no Google Analytics que podem ajudar você a entender como evitar o efeito “abandono” do site, ou seja, a taxa de rejeição de determinadas páginas.
Otimize o site para Mobile e crie conteúdos de interesse que levem os usuários a deixar o e-mail para comprar ou mesmo apenas para obter mais informações. Cuide com atenção da relação com o cliente: mantenha-se disponível com um bom serviço de atendimento, mime seu cliente e crie ofertas perfiladas e específicas para ele.
Para garantir que a ação do CAC seja efetiva, também é extremamente produtivo poder distinguir quem já é cliente de quem pode se tornar. É por isso que é importante entender quem são os clientes em potencial com maior probabilidade de conversão.
Portanto, é necessário otimizar o funil de vendas. Outra dica que apetece dar é implementar o Inbound Marketing para aquisição de clientes, bem como melhorar as estratégias de preços.
Como melhorar o Inbound Marketing para minimizar o CAC?

O Inbound Marketing começa com a pesquisa do produto e termina com a compra. Esse processo é composto por várias fases, estas também chamadas de “fases de funil”, que envolvem uma abordagem progressiva da empresa.
A primeira fase, chamada de “Atração”, é aquela que permite que os conteúdos que você criou cheguem ao público certo. Nesta etapa, uma empresa escolhe seu público e delineia o que é chamado de “persona”.
A segunda fase é chamada de “Conversão” do usuário em um cliente em potencial. Normalmente, essa fase pode ocorrer graças a uma landing page, um formulário de contato ou um CTA (call to action) bem pensado, localizado na parte inferior de um artigo de blog. Desta forma o usuário, interessado em seus serviços, deixará seus contatos e você poderá estabelecer um relacionamento com ele.
Depois, há a fase de fechamento de um lead, que pode então vir a se tornar parte do valor investido em CAC. A empresa entrará em contato com o cliente em potencial e responderá suas dúvidas, fornecendo informações úteis. Se essa fase for bem-sucedida, o cliente passará de potencial para real.
Por fim, há a última fase, aquela em que o potencial cliente ficará encantado com conteúdos especiais. Ele terá decidido comprar um produto ou serviço e a empresa poderá continuar cultivando um relacionamento graças a pesquisas, avaliações e disponibilizando ofertas especiais. Desta forma o cliente será convencido a se tornar um “promotor” da sua empresa, definitivamente entrando na fórmula CAC mencionada.
As ferramentas do Inbound Marketing
O conceito de estratégia “omnichannel”, em português, “multicanal”, também funciona no que diz respeito ao Inbound Marketing. Todas as ferramentas utilizadas trabalham em conjunto, uma influenciando a outra e vice-versa, para oferecer uma experiência de tomada de decisão e compra de 360°.
Todas as ações realizadas dentro de uma estratégia de Inbound Marketing influenciam outras. É difícil pensar em criar um site e não trabalhar SEO, ou criar conteúdo para o blog e não otimizá-lo ou, novamente, não compartilhá-lo nas redes sociais.
Aqui estão as ferramentas mais úteis à sua disposição para fazer Inbound Marketing que podem ajudar na formação de seu CAC:
1. SEO
Um dos pontos mais importantes é, sem dúvida, o SEO (acrônimo em inglês para Search Engine Optimization, que em português significa Otimização dos Motores de Busca), que serve tanto para fazer você encontrar por quem ainda não o conhece, mas já sabe que tem um problema a resolver e, portanto, procurar informações nos mecanismos de busca, quanto para aumentar sua reputação.
Mas vamos parar por um momento no primeiro ponto: ser encontrado não é fácil. Online, nos motores de busca, precisamos competir com muito conteúdo, semelhante em conteúdo e forma, e a única maneira de nos destacarmos é trabalhar bem graças ao SEO.
Um consultor de SEO é, portanto, essencial para otimizar seu site e garantir que sua visibilidade aumente. O SEO permitirá que seu conteúdo seja encontrado com mais facilidade do que os produzidos pelos concorrentes.
2. Blog
O blog é o principal canal para fazer marketing de conteúdo. Será muito útil se você quiser criar seu próprio conteúdo e posicionar seu site nos mecanismos de busca. Nos artigos que você cria para o seu blog, é importante responder as dúvidas e necessidades do seu público.
Além disso, um trabalho preciso em seu blog melhorará o chamado “conhecimento da marca” e permitirá que você seja percebido de forma positiva por seus clientes em potencial. E, uma maior confiança numa empresa, produto ou serviço, traduz-se inevitavelmente no crescimento do seu negócio.
3. Mídias sociais
As mídias sociais são muito úteis para dar visibilidade aos seus artigos ou ao seu conteúdo de vídeo e foto. Além disso, também podem ser usadas para os estágios iniciais do relacionamento com seus clientes em potencial. Com base em como eles interagem em sua página, você pode criar conteúdo exclusivo para eles.
4. CTA (Call to action)
Seja no final de um artigo publicado em seu blog ou em uma página do site, as calls to action (chamadas para ação), são muito úteis para transformar um usuário em um cliente em potencial.
5. Newsletter e e-mail marketing
As newsletters servirão para manter viva a sua relação com os potenciais clientes e, posteriormente, também com os clientes existentes.
Você poderá oferecer ofertas, fornecer conteúdo útil e exclusivo e garantir que eles se tornem fiéis à sua empresa. Um dos pontos chave do Inbound Marketing é conseguir estabelecer um relacionamento com os usuários que pode durar ao longo do tempo e não simplesmente esgotar após a venda.
Este foi o nosso guia onde buscamos lhe explicar tudo sobre CAC. Esperamos ter retirado todas as suas dúvidas sobre o assunto. Caso ainda possua alguma, comente abaixo que vamos lhe responder. Até a próxima!

O que é identidade visual? – Definição, construção, guia da marca e mais!
O que é identidade visual? Quando seu público reconhece seu conteúdo à primeira vista, você está trabalhando bem no reconhecimento da marca. Essas cores, esses gráficos, essas fontes são da sua empresa e o diferenciam de outras empresas por aí.
Deste ponto de vista, a identidade visual se torna um elemento importante do marketing para trabalhar também a nível visual na sensibilização. Você não pode criar uma identidade visual sem antes trabalhar os valores que deseja comunicar e as emoções e sensações que deseja relembrar.
Com essa breve introdução sobre a importância da escolha da sua identidade visual, então começamos nosso conteúdo, onde não somente vamos lhe explicar o que é identidade visual, como falaremos também sobre suas características, pontos fundamentais e importância. Leia conosco e saiba mais sobre o assunto, vamos lá!
O que é identidade visual?

Mas afinal, o que é identidade visual? Este é um trabalho de duas pessoas. Designer gráfico e cliente, lado a lado em uma jornada feita em conjunto. As cores corporativas, o logotipo, a forma como o nome da marca é escrito, as fontes a serem utilizadas e as posições dos elementos gráficos são a base para a construção de todos os canais de comunicação (redes sociais, e-mail marketing, newsletter, banners, cartões corporativos, etc.).
O resultado de um bom trabalho de identidade visual são cores alinhadas com o que seus serviços e produtos comunicam, um logotipo onde você encontrá-lo (produto ou serviço), uma fonte legível ou grande o suficiente para ser lida sem esforço.
Por fim, em um bom trabalho gráfico, a identidade visual tem a função de permitir que o usuário concentre seus conteúdos e encontre o que precisa sem esforço.
A identidade visual é um elemento importante para todas as marcas e um suporte significativo para a estratégia de marketing e trabalho de conteúdo (Inbound Marketing). Um bom trabalho de identidade visual é também uma viagem para dentro da alma da marca, traz muita consciência de valor do local que sua empresa ocupa onde atua.
A importância da identidade visual é de tal maneira representativa que, na grande maioria das vezes, dependendo principalmente da concorrência com que se luta, não ter uma identidade visual é a mesma coisa que não existir no mercado.
Definição de identidade visual

Mas e qual é a definição de identidade visual? A identidade visual é o conjunto de diretrizes estéticas que ajudam você a comunicar sua marca de forma consistente. É uma parte da identidade da marca que lida com a parte estética e contém tudo o que é a imagem da marca.
Não é apenas sobre o logotipo. Existem outros elementos importantes, como a paleta de cores, as fontes escolhidas, os layouts gráficos usados. Cada peça cria a identidade visual.
Toda vez que você se comunica com um público, você se expõe com uma identidade visual, mesmo que não tenha criado uma especificamente.
Seus gráficos, cartões de visita, redes sociais, site e qualquer canal de comunicação que você utilize possuem uma identidade visual, que mesmo sem querer te representa, mesmo que não tenha havido uma obra bem estruturada desde o início.
A identidade visual ajuda a representar sua marca e transmitir exatamente o que você quer que seja transmitido: os valores, o tipo de posicionamento, o público-alvo que você está direcionando, etc.
Quando há coerência é mais fácil ser reconhecido e esta é uma das razões fundamentais por trás da identidade visual. O que principalmente traz consistência é o estilo escolhido. Cada identidade tem seu próprio estilo.
Como funciona a construção de uma identidade visual?

O trabalho é feito entre o designer e o dono da empresa, sendo que você gestor precisa estar envolvido em todas as fases na criação da identidade visual de sua marca.
É necessário que já tenha em mente para onde quer chegar e as principais características de sua marca. Se você não sabe qual é o seu público-alvo e quais são os valores que te movem, não conseguirá criar uma identidade visual coerente e funcional à história da marca.
O envolvimento com o designer acaba sendo contínuo. Caso não seja, não será possível realizar pequenos ajustes que tornam a identidade visual perfeita para o negócio. O feedback e a história inicial da sua empresa podem parecer uma parte pequena, mas na verdade é crucial.
Muitas vezes acontece que as ideias também surgem no brainstorming. Esse trabalho realmente vai muito fundo e toca em partes importantes: durante o processo muitas coisas surgem.
Os gráficos que representam uma marca pessoal também devem falar da pessoa por trás dela, dos valores que coloca em seu trabalho, do seu porquê. Por isso a parte emocional é fundamental, sem ela a identidade visual não poderia refletir 100% a marca e comunicar na direção certa.
Escolha de cores, fontes e outros elementos
Algumas coisas podem variar, mas existem pontos fundamentais. O ponto de partida é a análise de marca, alvo e concorrente. É preciso que o empresário expresse aquilo que quer em sua identidade.
Cores, fontes, estilos e imagens vêm de tudo isso. É a síntese do que a marca quer transmitir, as sensações, as emoções e como a marca quer ser percebida pelo seu público-alvo. Leve para sua identidade visual parte das inspirações da sua bagagem interna como profissional na área em que atua, das suas paixões e do amor que tem pelo que faz.
Para criar o logotipo, faça muitos testes, junto ao designer, buscando um resultado após milhões de tentativas. Neste sentido, os papéis são essenciais antes dos softwares, pois os rabiscos são necessários.
Logicamente, estamos falando de um processo em que você dono da empresa participa de maneira ativa na construção de sua identidade visual – o que não lhe impede de simplesmente delegar a função para o designer e pronto.
A escolha de uma cor completamente fora do lugar pode não atrair o alvo certo e dar as referências erradas em um nível comunicativo. Busque entender mais sobre o significado das cores para que possa escolhê-las com sabedoria na identidade visual de sua marca.
Conheça o significado de algumas cores no marketing
- Amarelo: conhecimento, relaxamento, claridade, felicidade, otimismo, idealismo, desonestidade, imaginação, esperança, sabedoria, radiosidade, verão, alegria, covardia, traição, inveja, cobiça, engano, doença, perigo;
- Azul: fé, conservadorismo, espiritualidade, verdade, paz, tranquilidade, calma, estabilidade, harmonia, unidade, confiança, contentamento, confiança, lealdade, segurança, limpeza, ordem, céu, água, frio, tecnologia, depressão;
- Branco: sim, inocência, respeito, mesura, pureza, morte (culturas orientais), simplicidade, limpeza, paz, humildade, precisão, proteção, juventude, nascimento, inverno, neve, bom, esterilidade, casamento (culturas ocidentais), amor, frio, clínico, estéril;
- Laranja: humor, expansão, equilíbrio, entusiasmo, calor, vibração, energia, extravagância, flamejante, excessivo;
- Marrom: terra, materialismo, casa, confiabilidade, ar livre, resistência, conforto, estabilidade, excitação, simplicidade;
- Ouro: riqueza, preciosidade, calor, extravagância, opulência, riqueza, grandeza prosperidade;
- Prata: glamour, riqueza, diferença, fascínio, liso, natural, macio, suave, elegante, tecnológico;
- Preto: não, sexualidade, poder, formalidade, sofisticação, elegância, mistério, riqueza, anonimato, medo, profundidade, infelicidade, mal, estilo, remorso, tristeza, raiva;
- Rosa: inocência, amor, felicidade, saúde, romantismo, satisfação, brincadeira, charme, delicadeza, leveza, feminilidade;
- Roxo/Violeta: realeza, erotismo, espiritualidade, nobreza, misterioso, cerimônia, sabedoria, transformação, iluminação, conhecimento, arrogância, crueldade, poder, luto, intimidade, sensibilidade;
- Verde: calma, cura, tenacidade, perseverança, orgulho, autoconsciência, meio ambiente, imutabilidade natureza, boa sorte, saudável, juventude, renovação, primavera, vigor, fertilidade, generosidade, inexperiência, ciúme, imaturidade, inveja, destruição;
- Vermelho: paixão, raiva, ira, fúria, excitação, desejo, velocidade, energia, poder, força, amor, calor, perigo, agressão, sangue, fogo, violência, guerra.
O que é o manual da marca? Por que é importante?
O manual contém todas as diretrizes da identidade visual a serem seguidas para os elementos de comunicação. Por exemplo, indica quais fontes usar, em quais condições usar determinados gráficos, como as cores são usadas, como o logotipo deve ser posicionado.
O guia contém as indicações que permitem à marca seguir o seu estilo e recriar o imaginário que suporta nos aspetos da comunicação, caso necessite de criar material de apoio à sua comunicação, sozinho ou com o apoio de outros profissionais.
Rebranding e Restyling: quando são necessários?
Rebranding
O que é rebranding na identidade visual? Rebranding fornece uma mudança completa de imagem, não apenas os gráficos. Há mudanças profundas neste caso (talvez em termos de posicionamento, alvo ou outros aspectos importantes). Você muda e revisa radicalmente a base da marca e consequentemente a identidade visual também será completamente nova.
Restyling
Diz respeito apenas à parte estética e pode ser necessário quando, por exemplo, está no mercado há algum tempo e sente necessidade de acompanhar os tempos, ou se mantém a sua posição (os serviços permanecem os mesmos, o alvo também), mas alguns elementos variam. Neste caso, uma nova imagem não é criada, mas uma reinterpretação do que você tinha.
Este foi o nosso conteúdo onde buscamos explicar a você não somente o que é identidade visual, mas sim todos os pontos fundamentais dessa fase de criação da sua marca no mundo (setor) em que atua.
Esperamos ter tirado todas as suas dúvidas sobre o assunto, trazendo um conteúdo rico em informações sobre a identidade visual. Porém, lembramos sempre que, caso ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, comente abaixo que vamos lhe responder. Até a próxima!
by Marketing
CRO – Definição, características, fórmula de CR, estratégias e muito mais!
O que é CRO? A taxa de conversão, ou CR (Conversion Rate, em inglês), é um dos KPIs (Key Performance Indicators) mais importantes para conhecer, avaliar e analisar o desempenho do seu site, e-commerce e do seu negócio em geral. Todo setor de marketing deve ter como objetivo melhorar esse índice fundamental.
Por isso, no conteúdo de hoje falaremos sobre definição, características e dicas para melhorar a otimização de sua taxa de conversão, ou seja, falaremos sobre estratégias de CRO. Leia conosco e saiba mais sobre o assunto, vamos lá!
O que é CRO?

CRO é um acrônimo para o termo em inglês Conversion Rate Optimization, que em português significa “otimização da taxa de conversão”. Isso consiste em uma série de ações a serem realizadas para refinar os elementos do seu site ou landing page (página de captura), para garantir que a taxa de conversão aumente.
O que é taxa de conversão?

Mas afinal, o que é taxa de conversão? Antes de nos aprofundarmos no que é a taxa de conversão, vamos começar dando uma definição de conversão: é uma ação específica que você deseja que os usuários de uma página ou site realizem. Isso pode ser:
- Preencher um formulário;
- Fazer uma compra;
- Baixar um e-book;
- Inscrever-se na newsletter;
- E assim por diante.
Em outras palavras, a conversão é a resposta ao call to action (CTA) que você propõe. Especificamente, a taxa de conversão, em inglês CR (Conversion Rate), é a proporção percentual entre o número de visitantes da sua página e o número de conversões, ou seja, o número de leads que você consegue captar dentro de um período de tempo.
O que são leads?
A definição de lead que deve ser compartilhada entre vendas e marketing corresponde à descrição do cliente ideal para a empresa que no Inbound Marketing corresponde à persona do comprador.
O lead é uma pessoa que preencheu um formulário no site, que ligou para a empresa em busca de informações, que ativou uma conversa no chat ou que interagiu em perfis sociais.
O que é um lead para a equipe de marketing? A definição pode ser a mesma acima. Para os profissionais de marketing é um dado mensurável e verificável, pois uma vez averiguada a veracidade do endereço de e-mail ou número de telefone, é um contato válido.
Nesse momento, estratégias de nutrição de leads devem ser acionadas para prepará-lo para a transição para o comercial. Portanto, toda otimização feita para manter ou captar um lead e convertê-lo em um fiel seguidor, em resumo, é conhecido como CRO, ou seja, Conversion Rate Optimization, a otimização da taxa de conversão.
Como você define um lead válido?
Graças às informações obtidas através de um bom software de automação de marketing, fica fácil entender o tipo de lead que possui a maior taxa de conversão em clientes.
Basta analisar os dados demográficos, geográficos e de comportamento online e identificar aqueles comuns ao cliente ideal para a empresa. O canal de onde vem o contato também é relevante, por exemplo, você pode perceber que os do Instagram são mais propensos a finalizar a compra.
O segundo passo é definir um sistema de qualificação de leads. Por exemplo, em muitas plataformas do tipo CRM (softwares de gestão de relacionamento com o cliente), existem seções de pontuação de leads, que permitem atribuir uma pontuação a cada ação realizada pelo contato, como baixar um conteúdo Premium oferecido via e-mail marketing, por exemplo.
Quando um contato direto ou demonstração do produto é solicitado, o sistema pode ser configurado para enviar uma notificação imediata à equipe de vendas. Desta forma, não há perda de tempo e as prioridades certas são dadas às atividades.
Dentro do sistema de qualificação de leads, é bom esclarecer o significado dado aos diferentes termos: lead, contato e oportunidade de negócio. Entenda:
- Lead: está no topo do funil, precisa ser alimentado para passar para a equipe de vendas;
- Contato: já foi contatado pela equipe de vendas, também pode ser um cliente já adquirido;
- Oportunidade de negócio: está em estágio avançado do processo de compra e o vendedor vê possibilidades de finalizar a venda. Abordados nesta fase são preços, condições de venda, comparação com concorrentes e assim por diante.
Como calcular a taxa de conversão?

Calcular a taxa de conversão é muito simples e pode ser feito simplesmente com uma calculadora, mas também existem ferramentas online que permitem evitar cálculos manuais. Além disso, essa métrica fundamental já está presente em softwares de análise como o Google Analytics e também no Google Ads.
Vejamos a fórmula para calcular a taxa de conversão em um exemplo prático:
- Taxa de conversão = (n° de conversões/visitantes únicos) x 100.
Digamos que você tenha uma landing page onde o call to action (CTA) é representado pelo download do seu e-book, e digamos que 27 downloads sejam feitos a partir de 1.000 visitas à página de destino. De acordo com nossa fórmula, a taxa de conversão será (27/1000) x 100 = 2,7%.
Basicamente 2,7% dos visitantes da sua landing page baixaram o e-book, ou seja, fizeram uma conversão. Dessa forma, se em algum momento você quiser melhorar a sua conversão, deverá assumir e colocar em prática uma série de estratégias de marketing, SEO e SEM, para então melhorar os seus resultados. Em resumo, será necessário se atentar ao CRO.
Como aumentar a taxa de conversão: entrada do CRO!

Dentro de uma campanha de marketing é sempre bom analisar os dados para corrigir o tiro ao longo do caminho. Os KPIs são usados para isso, para avaliar o andamento da campanha, por isso a taxa de conversão é muito importante.
Mas, se por um lado, para aumentar as conversões basta, trivialmente, aumentar as visitas ao site, por outro lado para aumentar a taxa de conversão isso não basta, porque é uma relação.
Não existe uma taxa de conversão que possa ser definida como boa ou não, depende de muitos fatores como o tipo de call to action necessário, o setor em que sua empresa atua e o público-alvo. Vamos ver agora como aumentar a taxa de conversão:
CRO (otimização da taxa de conversão)
CRO, como mencionado, significa otimização da taxa de conversão. Isso consiste em uma série de ações a serem realizadas para refinar os elementos do seu site ou landing page, para garantir que a taxa de conversão aumente. Vamos ver essas ações em detalhes:
- Call to Action (CTA): geralmente é representado por um botão com um pequeno texto (clique aqui, baixe o e-book). Deve destacar-se do resto da página tanto em cor como em forma para ser claramente visível e imediato, e deve ser colocado no topo da página, para que apareça imediatamente e não haja precisa rolar o texto. Continue lendo, pois ainda vamos falar um pouco mais sobre a importância do CTA em relação a estratégias de CRO;
- Imagens: não devem ser um elemento de distração em relação ao CTA, portanto devem ser cuidadosamente selecionadas;
- Formulário: você não precisa de muitos dados, quanto mais campos você inserir no formulário, menor será a taxa de conversão. Insira apenas os campos estritamente necessários (nome, sobrenome, e-mail, WhatsApp);
- Passos: para que o CTA seja executado, reduza o número de passos, ou seja, o número de cliques que o usuário deve dar para chegar lá.
Compreender o comportamento do usuário em sua página é essencial para fazer ajustes e melhorar a experiência dele em seu site. A experiência do usuário hoje é um aspecto primordial para um negócio online, e para isso você pode utilizar algumas ferramentas online que permitem realizar testes, chamados de testes de usabilidade.
O Google Analytics é sem dúvida uma excelente ferramenta para analisar como o usuário se move em seu site, mas também existem outras ferramentas como Smartlook ou Hotjar.
Qual a importância do CTA para estratégias de CRO?

Para que entenda melhor sobre a importância do CTA para estratégias de CRO, vamos exemplificar: imagine o site da Netflix sem aquele belo botão vermelho em evidência, mas com um link cinza anônimo que diz “Cadastrar”. O site sem o Call to Action claramente não teria a mesma força persuasiva, especialmente para aquelas pessoas que decidiram dar uma chance ao produto.
De nada adianta investir tempo e energia no site, página de vendas, e-mail marketing, e-commerce e anúncios, se não prevermos um call to action forte para cada uma dessas ferramentas, que explique ao leitor o que queremos que eles façam.
Quando nos deparamos com um anúncio na web que chama nossa atenção, esperamos que ele claramente nos convide a agir, nos pegando pela mão.
Como escrever um CTA eficaz?
Um bom CTA é, portanto, essencial para qualquer esforço de marketing, sob pena de desperdício de energia e perda de muitos potenciais clientes. Bem, como podemos fazer um que seja eficaz? Infelizmente, não existe varinha mágica e, muitas vezes, o melhor professor neste campo é a experiência. Mas ainda existem algumas diretrizes que você pode seguir.
Primeiro, devemos nos perguntar o que queremos que o usuário faça e, de forma mais geral, qual é o objetivo geral do texto que está lendo.
Muitas vezes o objetivo pode ser a conversão direta do visitante em cliente “Compre agora”, “Adicione ao carrinho”, “Assine agora”, “Solicite orçamento” (mas também “Solicite demonstração”, no caso de um site B2B).
Mas também pode ser um texto informativo, como um boletim (ou um post patrocinado), cujo objetivo é aumentar a conscientização e a consideração do produto entre o público. E depois os vários “Saiba mais”, “Leia agora”, mas também possivelmente “Baixe o e-book”.
Duração de um CTA
Os vários exemplos que acabamos de fazer são todos grandes clássicos, e por boas razões. São CTAs coerentes com o objetivo do texto, concisos e diretos ao ponto. Eles não nos rodeiam, pelo contrário, dizem o que desejam de forma direta, curta e específica.
Mas mantendo essa referência é possível criar outras, ainda que um pouco mais longas. Por exemplo, se tivermos um período de avaliação gratuita do produto, em vez de “Assine agora” podemos usar “Iniciar sua avaliação gratuita agora” ou “Iniciar sua avaliação gratuita de 30 dias agora”.
Todos estes são testes, e como mencionamos, não há fórmula mágica para um CTA se tornar uma estratégia eficaz de CRO. Tudo depende do setor em que atua e do produto que oferece. Dessa forma, algumas frases, ou seja, alguns CTAs, podem ser melhores ou até piores com o seu público.
Mencione vantagens e pontos de dor
Outra estratégia utilizada nos CTAs é aproveitar os benefícios específicos do produto. Por outro lado, também é possível – dentro dos limites do bom senso – alavancar os problemas que o visitante tem, e que o produto/ promete resolver (conhecidos como pontos de dor).
Uma página de venda de um curso para emagrecimento, poderia ir direto no emocional de sua cliente, como por exemplo “Perca peso agora”, “Diminua suas gordurinhas agora”, “Sinta-se bem com seu corpo agora”, ou coisas do tipo. É um exemplo mais direto, para que fique claro o quanto um CTA pode ser eficaz para sua página em específico.
Tirando o máximo proveito de um CTA
Claro, existem muitas outras estratégias que podem ser usadas para tornar o CTA eficaz. Você pode aproveitar a curiosidade (o clássico “Saiba mais”), validação social (“100.000 usuários já escolheram nosso serviço. Junte-se a nós também!”), ou benefício imediato (“Pegue seu cupom grátis agora”).
Mas como dissemos no início, a localização também é muito importante. Logicamente, deve ser colocado no início e no final do texto, anúncio ou post patrocinado. O leitor leu o texto e o CTA deve estar disponível, ou no início em uma landing page de venda.
Mas, na realidade, por se tratar de um elemento em evidência e imediatamente compreensível, nada impede que seja inserido também em outros lugares. Isso é comum em sites. Dessa forma, até o usuário mais preguiçoso entende instantaneamente aonde ir para obter nosso produto ou serviço, sem ter que andar muito.
Por que é importante monitorar a taxa de conversão?

Quando você decide lançar uma campanha de marketing, o objetivo final é, em muitos casos, a venda. A taxa de conversão informa como sua campanha está progredindo e vimos que existem várias ferramentas para otimizá-la.
O importante é nunca estar satisfeito, não se sentir pronto porque a taxa de conversão está aumentando, mas pelo contrário, justamente quando ela aumenta ou diminui é importante entender por que, quais medidas levaram ao seu aumento e quais fizeram com que diminuísse.
Uma empresa cresce quando entende a importância de monitorar constantemente a taxa de conversão para aumentar o número de conversões sem precisar aumentar o orçamento, e você perceberá que isso também melhora o ROI (Return on Investment).
Taxa de conversão no Facebook: como atuar com CRO?
Se você decidiu usar o Facebook para seus anúncios, saiba que o cálculo da taxa de conversão usa sempre a mesma fórmula: (n° de conversões/visitantes únicos) x 100. Você deve primeiro criar uma conta de publicidade e depois criar o Facebook Pixel, ou seja, uma tag que você inserirá nas páginas do site cujas conversões você deseja acompanhar.
Criar o Pixel é muito simples:
- Acesse o Gerenciador de Negócios do Facebook;
- Vá até “Gerenciamento de eventos”;
- Clique em “Pixel”;
- Na tela que se abre, digite a URL do seu site e clique no botão “Criar”;
- Neste ponto você pode instalá-lo em seu site através de um plugin ou com a ajuda de um programador.
Taxa de conversão para e-commerce: como atuar com CRO?
Se você tem um e-commerce, o único CTA real é o botão “comprar”. Se você tem muitos visitantes, mas poucas vendas, precisa monitorar e otimizar a taxa de conversão. A fórmula é sempre a mesma.
Os dados de visitas ao site podem ser recuperados através do Google Analytics. Para ser mais preciso, vá para a seção Aquisição > Visão geral e selecione o período de referência. Para obter os dados sobre os pedidos, no entanto, vá sempre ao software de análise, mas na seção Conversão > Objetivos > Visão geral e os objetivos que você terá que definir.
Não é fácil definir a taxa de conversão certa para um e-commerce ou para qualquer negócio, mas existem diretrizes gerais que se baseiam no valor médio do carrinho.
Por exemplo, se o seu e-commerce for B2C e o valor médio do carrinho for superior a R$300,00, uma boa taxa de conversão ronda os 1%. Se, por outro lado, o valor médio do carrinho for de R$50, uma boa taxa de conversão será de 3-4%.
Dessa forma, quanto menor for o valor de seu carrinho, naturalmente maior terá que ser sua taxa de conversão e esforços em CRO, para poder lucrar o suficiente todos os meses. Este foi o nosso conteúdo sobre CRO. Esperamos que tenha entendido melhor sobre a taxa de conversão e sobre as estratégias disponíveis para otimizá-la e fazer seu cálculo.
Em suma, tudo se resume a testes e estudos de mercado, para entender quais são as páginas que mais convertem em seu setor, buscando compreender o que pode se tirar de bom dessas páginas para as suas páginas de captura ou venda. Caso ainda tenha alguma dúvida sobre o assunto, comente abaixo que vamos lhe responder. Até a próxima!

by Marketing
O que é B2B? – Definição, características do marketing e diferenças ao B2C!
O que é B2B e de que forma impacta o marketing que você faz nas vendas da sua empresa? B2B e B2C duas siglas que escondem diferenças profundas. Marketing B2B significa Business to Business, e é estruturalmente diferente do Marketing B2C (Business to Consumer), e o cerne dessa diversidade está nos critérios de compra do seu cliente final.
Tudo depende da segmentação de mercado de sua empresa, ou seja, onde atua, como atua, o que vende e para quem vende. No conteúdo de hoje, vamos explicar a você um pouco mais sobre a segmentação de mercado, mas principalmente o que é B2B e quais são as suas diferenças para o B2C. Leia conosco e entenda melhor, vamos lá!
O que é B2B?

Mas afinal, o que é B2B? O que são vendas B2B? A venda B2B é normalmente entendida como a relação em que uma empresa vende produtos e/ou serviços a outras empresas. Já apresentando a diferença, por outro lado, B2C é definido como a venda de uma empresa a um consumidor final que geralmente a utiliza para fins pessoais.
Na realidade, mesmo no marketing corporativo como no B2C, existem pessoas reais que compram, apenas suas motivações – e alavancas motivacionais – são diferentes. Antes de partirmos para a continuação sobre detalhes do B2B e diferenças em relação ao B2C, vamos deixar clara a definição de segmentação de mercado, a qual mencionamos na introdução.
O que é segmentação de mercado?
Mas afinal, o que é segmentação de mercado? A suposição da segmentação de clientes é que uma empresa não pode atender a todo o mercado disponível. Seu produto pode agradar a alguns e não a outros ou ser particularmente adequado para alguns e não para outros – com exceção de exemplos como a Coca-Cola, que acabam atingindo todo tipo de cliente, mas é necessariamente focada em B2C.
A segmentação do consumidor é o primeiro de três estágios de exploração de mercado: segmentação, identificação e posicionamento:
- Segmentação: consiste em dividir a totalidade dos clientes do mercado em grupos homogêneos com base em determinados critérios;
- Identificação: identificar o segmento específico, interessante em termos de dimensão e que melhor se adequa ao nosso produto em termos de satisfação de necessidades específicas;
- Posicionamento: por fim, a última fase é a do posicionamento da marca ou produto, ou a formulação de estratégias específicas de vendas e comunicação que permitam identificar corretamente a marca no mercado.
Importância do relacionamento no marketing B2B

Todos aqueles que propõem a relação entre empresas como o significado do marketing B2B estão errados? Obviamente não. Só que muitas vezes o aspecto relacional direto no qual o marketing corporativo sempre se baseou é subestimado.
No comércio varejista o aspecto relacional sofreu alguns choques graves. Pense, por exemplo, em supermercados ou grandes shoppings centers, onde, de fato, as pessoas preferem compras por conta própria e muitas vezes a presença não solicitada do balconista é percebida como uma interferência.
No desenvolvimento de estratégias de marketing corporativo, no entanto, o aspecto relacional ainda é, e cada vez mais, um elemento fundamental no processo de vendas.
O único caso que faz exceção a esta regra são os produtos commodities, ou seja, aqueles produtos genéricos que possuem características técnicas semelhantes de um fornecedor para outro, e que, dessa forma, não possuem uma singularidade própria que possa o destacar da maioria.
O marketing de relacionamento, na prática, trata-se de um conjunto de atividades comerciais e de comunicação que levam a melhorar o relacionamento com seus clientes (mas também fornecedores e colaboradores), retendo-os e aumentando as vendas: fidelização é a palavra-chave do marketing de relacionamento, principalmente no B2B.
Definição de marketing B2B: qual o significado?
Mas, qual é o real significado B2B em relação ao B2C? Compreender a diferença entre B2B e B2C é essencial para poder configurar corretamente o seu plano e estratégia de marketing empresarial, e tirar o máximo possível das suas campanhas de marketing, nos diferentes canais que pretende utilizar.
Então aqui está o verdadeiro significado do marketing B2B:
“O marketing business to business é o conjunto de atividades (offline e online) destinadas a promover produtos e serviços desenvolvidos por empresas B2B para tomadores de decisão, compradores, influenciadores de outras empresas B2B.”
Diferenças principais entre marketing B2B e B2C
Continuando a partir da definição de marketing e vendas B2B, as empresas B2C, por outro lado, vendem produtos e serviços aos clientes para uso pessoal.
Desta diferenciação fica claro como, embora as ferramentas possam ser comuns (e-mail marketing, mídias sociais, e-books, apresentações, relações) e se o objetivo de vendas também é compartilhado, a forma como as ferramentas são utilizadas e o objetivo é alcançado são estruturalmente diferentes.
Esse compartilhamento de ferramentas e objetivos muitas vezes causa grandes mal-entendidos. Leva, por exemplo, a pensar que técnicas válidas para B2C podem ser aplicadas de ponta a ponta em estratégias B2B.
Este é um erro que pode ser fatal, justamente porque o que diferencia o marketing Business to Business do marketing Business to Consumer é mais importante do que o que eles têm em comum. Leia e confira as diferenças entre um marketing B2B e B2C:
Objetivo de uma campanha de marketing B2B vs B2C
O diferencial menos conhecido é o objetivo das campanhas de marketing. No B2C a campanha de marketing é construída para levar o cliente final à compra, imediatamente ou em pouco tempo.
A campanha de marketing B2B não tem e não pode ter o objetivo de vender. Seu objetivo é fazer com que o cliente final percorra as diferentes etapas do funil de marketing e vendas para transformá-lo em um lead qualificado de venda, para ser repassado à equipe de vendas para contato direto. Em resumo, o atendimento é mais personalizado.
Quem toma as decisões
As atividades de marketing Business to Business e Business to Consumer, devem ser extremamente direcionadas, para poder contar com resultados válidos de acordo com a estratégia que foi montada. Em B2B, isso pode ser particularmente mais complexo do que em B2C.
No mercado consumidor, as campanhas B2C podem atingir qualquer potencial cliente interessado no produto, mesmo que essa pessoa não seja teoricamente o comprador. Os produtos para bebês são um exemplo clássico.
A publicidade visa que a criança faça dela seu próprio embaixador junto aos pais ou mesmo tios e avós que são os verdadeiros compradores.
Em nosso exemplo, uma empresa de lanches se beneficia ao atingir o tomador de decisão dentro da família (é, sim, a criança) e com a mesma mensagem pode se dirigir a ele (com uma surpresa dentro do lanche), mas também à mãe (quanto de nutriente tem nesse lanche).
No marketing empresarial, no entanto, é necessário atingir diretamente um indivíduo específico ou um pequeno grupo de pessoas dentro da empresa mais conhecido como “tomadores de decisão”, gerentes ou algo do tipo.
Caso usarmos o exemplo dos lanches no marketing B2B, podemos pensar numa campanha para o “trabalho feliz” dirigida aos colaboradores de uma empresa, para tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor.
Porém, uma campanha definida neste destino só pode falhar, afinal, não é o empregado que decide. A campanha de marketing B2B deve, portanto, ser dirigida àqueles que podem tomar a decisão ou que podem influenciar o tomador de decisão. Neste exemplo, poderia ser o gerente de RH.
Tomada de decisões
Somos todos compradores de campanhas de marketing B2C. Quer compremos um produto na loja ou online, façamos uma pesquisa na Internet (ou visitemos várias lojas), comparemos alguns produtos de marcas diferentes, consultemos alguns fóruns e depois prossigamos com a compra.
Em muitos casos, compramos imediatamente, impulsionados pela mensagem publicitária que vimos. De qualquer forma, no B2C a decisão de compra é rápida, resumida a apenas uma tarde de compras ou uma hora no computador.
No marketing B2B, por outro lado, é preciso levar em conta um processo decisório mais longo, que envolve mais pessoas com características diferentes. Neste caso, é ideal ter uma equipe específica para reconhecimento de cliente em potencial, e não estamos falando da equipe de vendas.
Estamos falando de uma equipe que encontra um lead em potencial, compreende quem são os atores da cena (gerente, consultor de vendas, especialista da área) da outra empresa, compreendendo suas características, e então repassando um relatório com essas informações para a equipe de vendas.
A partir daqui, notoriamente será mais fácil de vender, pois a equipe de vendas já possui um conhecimento prévio sobre quem tem as tomadas de decisões, e pode então criar um script personalizado de atendimento. Quem toma as decisões nas empresas para as quais a sua empresa trabalha? Pense sobre isso.
B2B: o processo de tomada de decisão
Se falarmos sobre o tempo de decisão, encontramos outra diferença substancial entre o marketing B2B e B2C. No mercado consumidor há a compra por impulso, a mensagem chega e a venda acontece. Esse mecanismo é totalmente estranho ao mercado B2B. Como vimos, diversas variáveis pesam nas compras comerciais.
Relembramos também que no caso de um produto de alta engenharia e customização, um elemento chave é a proposta de uma solução imersa na realidade da empresa compradora. Situação que requer a intervenção do marketing, vendas, mas também do gabinete técnico que tem de conceber a solução à medida.
O que foi dito até agora deve fazer você entender por que as mensagens focadas no conceito de “escassez” (últimas peças, últimos dias, apresse-se, última chance, etc.) têm pouco apelo no marketing B2B.
Destaque para a qualidade do serviço
Aqui (B2B), destaca-se a qualidade em um serviço. E estamos falando sério: muitas empresas do mercado B2B deixam de contratar determinada empresa prestadora de serviço, por exemplo, por estranharem um baixo preço de mercado. Imagine que você possui, por exemplo, uma empresa que presta serviços de SEO para uma agência de marketing.
Indo mais a fundo, imagine a seguinte estrutura: um consumidor chega à agência de marketing solicitando um serviço de otimização SEO em seu site pessoal. A agência então entra em stand by para analisar e realizar um orçamento – ao menos é isso que diz ao cliente, mas na realidade sai para encontrar uma empresa prestadora de serviços na área.
Após muito pesquisar, percebe que um serviço de otimização custa cerca de R$7.000,00 com tudo incluso. Então, encontra a sua empresa que faz esse tipo de serviço, mas que cobra apenas R$3.000,00.
A partir daqui, das duas, uma: ou fechará contrato pela oportunidade de baixo valor (baixa chance disto acontecer), ou deixará de fechar por pensar que vai contratar um serviço de baixa qualidade (alta chance disto acontecer).
Entre motivação e emoção
Seja um cliente B2B ou B2C, a motivação final para uma compra é aproveitar o produto ou serviço. Para um cliente B2C, a compra também serve como recompensa. Para o cliente B2B, a compra visa melhorar um processo, tornar a empresa mais competitiva e, por fim, aumentar o faturamento.
Então, a compra emocional é totalmente desconhecida do marketing B2B? Sim e não. Estamos nos referindo ao conceito inicial do artigo: B2B não é uma relação entre empresas, mas sim entre pessoas que de diferentes formas representam as empresas.
Compradores, técnicos, especialistas em produção ou logística, CEOs e empresários também têm coração. A publicidade emocional no marketing B2B é possível e desejável. O importante é ser capaz de captar um problema, uma necessidade que é sentida pelo interlocutor que você está abordando em sua publicidade.
Porém, novamente entre a questão técnica que se sobrepõe ao emocional: por mais que seja bom pagar barato em um serviço, não é tecnicamente correto, pois a grandes chances de tal serviço possuir baixa qualidade em sua execução.
Este foi o nosso guia sobre o que é B2B, e principalmente as diferenças entre o B2B e o B2C. Como vimos, o B2B se torna uma prática de comércio e marketing muito mais complexa e com uma quantia de variáveis muito maior do que o primeiro exemplo citado.
Esperamos ter ajudado com suas dúvidas sobre o assunto. Caso ainda possua alguma, comente abaixo que vamos lhe ajudar a entender. Até a próxima!

Rebranding – Definição, tipos, quando, por que fazer e como fazer!
O que é rebranding? O mundo em que vivemos está mudando constantemente, então por que sua empresa não deveria também? Se você sentiu que é hora de mudar alguma coisa, mas não sabe exatamente o quê, provavelmente está procurando um rebranding.
Talvez a imagem da sua marca não esteja mais alinhada com o seu negócio, talvez o seu negócio tenha crescido tanto que seja necessário um reposicionamento dentro do mercado em que atua. Indo até mesmo mais além, talvez um certo tipo de mensagem não esteja mais funcionando e seja necessária uma mudança.
Resumindo, seja o que for, se sua empresa precisa de um rebranding é bom que você saiba exatamente o que é e como é feito. Portanto, neste artigo vamos explicar o que é rebranding e como aplicá-lo na prática. Vamos lá, leia com a gente!
O que é rebranding?

Mas afinal, o que é rebranding? O termo rebranding, em inglês, refere-se a uma reinterpretação mais ou menos radical de uma marca, dependendo principalmente do motivo que levou a determinada mudança.
Em português poderíamos usar o termo “revitalização da marca”, embora o termo em inglês seja muito mais difundido em todo o mundo e até mesmo mais utilizado dentro do mundo do marketing. Ainda sim, o significado não muda: é uma mudança estratégica na identidade de uma marca, que pode ocorrer por diferentes motivos e de maneiras diferentes.
O que significa rebranding? O rebranding inclui todas as atividades de uma empresa que decide mudar sua estratégia de marketing com um novo nome, logotipo ou design, com a intenção de criar uma nova associação entre os consumidores e sua identidade de marca. O rebranding pode afetar vários aspectos do seu negócio, incluindo:
- Cores e gráficos;
- Campanhas de publicidade e marketing;
- Slogan;
- Produtos;
- Embalagem;
- Marca;
- Destino de referência;
- Canais de distribuição;
- Comunicação da marca.
Está procurando a cor perfeita para sua marca? Veja abaixo o significado das cores no marketing e alinhe seu posicionamento de mercado junto ao designer gráfico que vai trabalhar no rebranding de sua marca:
- Amarelo: conhecimento, relaxamento, claridade, felicidade, otimismo, idealismo, desonestidade, imaginação, esperança, sabedoria, radiosidade, verão, alegria, covardia, traição, inveja, cobiça, engano, doença, perigo;
- Azul: fé, conservadorismo, espiritualidade, verdade, paz, tranquilidade, calma, estabilidade, harmonia, unidade, confiança, contentamento, confiança, lealdade, segurança, limpeza, ordem, céu, água, frio, tecnologia, depressão;
- Branco: sim, inocência, respeito, mesura, pureza, morte (culturas orientais), simplicidade, limpeza, paz, humildade, precisão, proteção, juventude, nascimento, inverno, neve, bom, esterilidade, casamento (culturas ocidentais), amor, frio, clínico, estéril;
- Laranja: humor, expansão, equilíbrio, entusiasmo, calor, vibração, energia, extravagância, flamejante, excessivo;
- Marrom: terra, materialismo, casa, confiabilidade, ar livre, resistência, conforto, estabilidade, excitação, simplicidade;
- Ouro: riqueza, preciosidade, calor, extravagância, opulência, riqueza, grandeza prosperidade;
- Prata: glamour, riqueza, diferença, fascínio, liso, natural, macio, suave, elegante, tecnológico;
- Preto: não, sexualidade, poder, formalidade, sofisticação, elegância, mistério, riqueza, anonimato, medo, profundidade, infelicidade, mal, estilo, remorso, tristeza, raiva;
- Rosa: inocência, amor, felicidade, saúde, romantismo, satisfação, brincadeira, charme, delicadeza, leveza, feminilidade;
- Roxo/Violeta: realeza, erotismo, espiritualidade, nobreza, misterioso, cerimônia, sabedoria, transformação, iluminação, conhecimento, arrogância, crueldade, poder, luto, intimidade, sensibilidade;
- Verde: calma, cura, tenacidade, perseverança, orgulho, autoconsciência, meio ambiente, imutabilidade natureza, boa sorte, saudável, juventude, renovação, primavera, vigor, fertilidade, generosidade, inexperiência, ciúme, imaturidade, inveja, destruição;
- Vermelho: paixão, raiva, ira, fúria, excitação, desejo, velocidade, energia, poder, força, amor, calor, perigo, agressão, sangue, fogo, violência, guerra.
O que significa fazer rebranding?

E na prática, o que significa fazer rebranding? Rebranding pode significar mudar o nome, logotipo, design ou estratégia de comunicação de uma marca já estabelecida no mercado, possivelmente alterando seu posicionamento.
Na maioria dos casos, a principal mudança é para o logotipo, e certamente não é uma mudança para ser tomada com incerteza sobre a mensagem que deseja passar ao seu consumidor final, isso porque seu público será afetado de maneira direta pelas mudanças que desejar realizar.
Especialmente nos logotipos de marcas importantes, mas poderia facilmente ser uma regra geral, mudar o logotipo significa dar uma nova cara à imagem da marca atual, sem esquecer ou excluir a marca antiga e o histórico anterior.
Ainda sim, quando se trata de rebranding não há realmente nada a ser subestimado, e de fato a própria decisão de enfrentar o rebranding de sua empresa deve ser bem avaliada. Como veremos com o decorrer do conteúdo, optar por um rebranding pode ser uma ótima ou péssima decisão. Continue lendo conosco para entender de fato o que é rebranding, aprendendo até mesmo a como aplicá-lo na prática.
Tipos de rebranding

Antes de saber como fazer, você precisa conhecer os principais tipos de rebranding. Não existe uma única forma de fazê-lo. Como dissemos, é uma espécie de atualização da imagem de uma marca, o que significa que o rebranding altera a imagem e a percepção que os consumidores têm dessa marca.
Quatro tipos principais de rebranding podem, portanto, ser identificados:
- Rebranding total: altere elementos distintivos da marca, como nome, logotipo, estratégias de marketing ou vendas;
- Rebranding parcial: modifica pequenos aspectos que melhoram a percepção da marca;
- Rebranding evolutivo: diz respeito apenas ao logotipo ou slogan da marca, muitas vezes acompanhando um crescimento natural da marca. Esse rebranding pode ser chamado apenas como restyling;
- Rebranding revolucionário: é uma mudança radical da marca, por exemplo, uma mudança de nome, ou de um aspecto que o consumidor percebe imediatamente;
- Rebranding proativo: quando a empresa faz um rebranding para melhorar sua imagem, abrir-se para novas oportunidades e escalar seus negócios;
- Rebranding responsivo: quando o rebranding ocorre em resposta a um determinado evento, como queda nas vendas ou má publicidade.
O que é restyling?
Como mencionamos um pouco mais acima, dependendo do tamanho do rebranding, podemos estar falando apenas de um “restyling”, principalmente se falarmos especificamente da estética de uma marca para o cliente final.
Restyling, portanto, diz respeito apenas à parte estética e pode ser necessário quando, por exemplo, se está no mercado há algum tempo e sente necessidade de acompanhar os tempos, ou se mantém a sua posição (os serviços permanecem os mesmos, o alvo também), mas alguns elementos variam. Neste caso, uma nova imagem não é criada, mas uma reinterpretação do que você tinha.
Portanto, em definição, todo restyling é um rebranding, mas nem todo rebranding é somente um restyling. Continue lendo conosco para saber quando, porque e como fazer rebranding para poder agir diretamente na sua marca.
Rebranding: quando e por que fazer?

Como você sabe quando precisa fazer um rebranding? Se você deseja alterar o tema da sua marca ou redesenhar o logotipo da sua empresa (assim como toda a mídia que o acompanha, como o guia de marca), veja quando e por que um rebranding pode ser necessário:
Crescimento exponencial
O negócio cresceu e está prestes a sofrer mudanças: você está pensando em oferecer novos produtos ou serviços, entrar em novos mercados ou mudar seu posicionamento? O rebranding pode ser o trunfo na manga que o ajudará a alcançar seu objetivo, especialmente se você planeja aumentar sua faixa de preço atual.
Mirando em novos alvos
Você quer mirar em um novo alvo? Quando você começou seu negócio, tinha um determinado segmento de mercado em mente, e então as coisas simplesmente mudaram. Não há nada de errado nisso, porém, para atingir um novo público-alvo ou fazer com que a marca reflita seu público, o rebranding pode realmente ser a escolha certa.
Saída da crise
É preciso sair de um período de crise? Às vezes os negócios não correm como esperávamos. Na melhor das hipóteses, você pode perceber quais mudanças precisam ser feitas, e é bom que a imagem da sua empresa reflita essas mudanças, para que os clientes estejam cientes, mesmo visualmente, da mudança de direção.
Quer um exemplo prático? Lembre-se então da Odebrecht, conglomerado envolvido no maior escândalo de corrupção da história do Brasil, a Lava Jato. Como continuar trabalhando com uma mancha tão grande como essas? Apenas duas opções: ou se fecha as portas para nunca mais atuar, ou age com um rebranding.
A escolha feita foi a segunda opção, com um rebranding de identidade visual e nome, uma mistura entre rebranding parcial (modifica pequenos aspectos que melhoram a percepção da marca) e responsivo (quando o rebranding ocorre em resposta a um determinado evento, como queda nas vendas ou má publicidade).
Apesar de manter o estilo em suas fontes e até mesmo algumas cores, hoje o conglomerado está completamente reestilizado, com um novo nome: Novonor.
Momento de renovação
É hora de uma renovação? Acompanhar as últimas tendências do mercado é a base de qualquer negócio de sucesso. Às vezes, especialmente se a sua marca já está estabelecida há algum tempo, isso pode corresponder a uma renovação da identidade corporativa.
Obviamente estamos falando de rebranding também no caso de fusões ou aquisições da empresa. Nesses casos, o rebranding é quase necessário para comunicar a mudança aos clientes, como é o caso da Motorola, comprada pela Lenovo.
Como fazer o rebranding de uma marca?

Bem, digamos que por qualquer uma das razões que acabamos de falar, você decidiu que é hora de um bom rebranding para o seu negócio. Onde começar? Veja como fazer o rebranding:
1. Defina suas metas de negócios
Você pode pensar que, se decidiu fazer o rebranding, já sabe quais são os objetivos que deseja alcançar, mas tome cuidado para não subestimar essa fase. Colocar suas metas de negócios no papel ajudará você a não esquecer nada e planejar sua estratégia de forma mais abrangente.
Além disso, essa fase também pode ser útil para planejar como você pretende abordar as próximas fases do rebranding.
2. Analise seus concorrentes
A análise da concorrência é fundamental para qualquer negócio em todos os momentos de sua atividade, mas se você deseja fazer o rebranding de sua marca, essa atividade toma um rumo particular. Seja qual for o motivo pelo qual você decidiu mudar a marca, um de seus objetivos será melhorar a imagem do seu negócio.
Consequentemente, a imagem que seus concorrentes têm em seu mercado-alvo terá um impacto direto no seu rebranding.
3. Calcule o orçamento para investir
Sim, o rebranding não ocupa apenas uma grande parte do seu tempo, especialmente em termos financeiros. Mesmo que você tenha decidido que é um investimento fundamental para o sucesso do seu negócio, tome cuidado para não exagerar.
Calcular o orçamento necessário para todas as atividades de rebranding e para os aspectos que você pretende mudar em sua empresa ajudará você não apenas a manter as despesas sob controle, mas também a calcular o ROI com maior precisão.
4. Escolha o momento certo
Depois de todo esse planejamento, seria uma pena ver seus esforços virarem fumaça, simplesmente porque você não esperou o momento certo para fazer seu rebranding.
Embora o rebranding leve tempo, você precisa calcular com precisão quando revelar seu novo rosto para seus clientes. Por exemplo, você pode evitar revelar a mudança logo antes do lançamento de um novo produto.
Os consumidores, apesar de estarem constantemente expostos a novos estímulos e marcas, muitas vezes são pessoas de hábitos. Para garantir que seu rebranding seja bem-sucedido, escolha o momento em que você recebe toda a atenção deles para revelar sua nova identidade de marca.
5. Informe seu público
Embora não precise necessariamente corresponder a uma mudança radical, o rebranding pode desestabilizar clientes fiéis, especialmente se não for explicado ou apresentado.
Seus clientes são a essência do seu negócio e, se você está fazendo um rebranding, é em parte para oferecer a eles uma melhor experiência do cliente, mais alinhada com suas expectativas. Portanto, deixe-os participar dessa mudança em tempo real, responda às perguntas deles e diga por que você decidiu mudar a marca.
Para afirmar ainda mais sua nova imagem, você pode usar estratégias de marketing ou fazer parceria com influenciadores em seu nicho para aumentar o “boca a boca”.
Este foi o nosso guia sobre a definição, características e dicas de como realizar o rebranding de marca. Como podemos ver, um rebranding pode ser essencial para o renascimento de uma marca, não que isso seja a certeza do sucesso (tiramos pelo caso da Novonor, que continua sendo atrelada à Odebrecht).
Esperamos ter ajudado você com suas dúvidas sobre o assunto. Caso ainda possua alguma, comente abaixo que vamos lhe responder. Até a próxima!
